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Bancos propõem reajuste de 8% nos salários e 15% no vale alimentação |
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Data: 06/10/2016
A greve dos bancários passou dos 30 dias e se igualou ao período mais longo de paralisação nacional, que aconteceu em 2004, quando ocorreu a primeira campanha nacional unificando na ocasião funcionários de bancos públicos e privados.
Nos últimos anos, as greves foram mais curtas, pois o acordo entre bancários e patrões ocorreu de forma mais rápida.
Com a greve, muita gente sofre com as dificuldades para pagamentos de contas ou até recebimentos, principalmente os aposentados.
A equipe da Catve foi às ruas de Londrina para saber dos clientes quais as principais dificuldades encontradas neste período de paralisações e se a greve é justa.
Para muitos, os caixas eletrônicos resolveram o problema e a greve não fez muita diferença.
Os bancários reivindicam um reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%, eles querem também a participação nos lucros, vale alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional além de outros benefícios.
Em mais uma rodada de negociação nesta quarta-feira (05), a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), ofereceu uma nova proposta: reajuste para 2016 de 8% mais abono de R$ 3,5 mil, reajuste de 15% no vale-alimentação; 10% no vale-refeição; 10% no auxílio creche-babá. A proposta também prevê para 2017 reajuste de INPC em mais 1% de aumento real. Sobre os dias parados, a proposta prevê que todos os dias de greve deverão ser compensados, sem prazo limite.
A proposta segue em negociação.
Fonte: Portal Nova Santa Rosa
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