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Seis presos temporariamente na Pecúlio ganham liberdade, diz polícia

Data: 20/12/2016



Seis pessoas presas temporariamente na Operação Pecúlio, que investiga um esquema de corrupção na Prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, ganharam liberdade nesta segunda-feira (19), após o vencimento do prazo de prisão de cinco dias, segundo a Polícia Civil. Eles devem deixar a cadeia nas próximas horas.

São eles: os vereadores Zé Carlos Neves (PMN) e Beni Rodrigues (PSB), os ex-secretários Chico Noroeste, de Administração e João Matkievicze, de Meio Ambiente, e os empresários de Cascavel Paulo Gorski e o filho dele.

Geraldo Biesek, ex-diretor da Fundação Municipal de Saúde, teve a prisão decretada no mesmo dia dos seis soltos nesta segunda, mas, como só se apresentou à polícia no sábado (17), ainda não teve o prazo vencido e, portanto, segue preso.

O empresário Inácio Colombelli, que se apresentou na sexta-feira (16), foi libertado no sábado, depois que a Justiça aceitou o pedido de revogação da prisão temporária dele.

Todos estes foram detidos na quinta e na sexta fases da Pecúlio, em meio a outras 17 pessoas - entre elas, 12 dos 15 vereadores do município. Outros dois foram levados para depor coercitivamente.

Dez vereadores e outros sete seguem presos preventivamente - sem data para serem soltos. O advogado Túlio Bandeira, candidato à Prefeitura de Foz nas últimas eleições, é considerado foragido pela polícia.

Ainda nesta segunda-feira, a Justiça Federal em Foz do Iguaçu indeferiu o pedido de liberdade provisória da vereadora Anice Gazzaoui (PTN), mas a defesa recorreu e faz nova tentativa no Tribunal Regional Federal em Porto Alegre.

O mesmo tribunal concedeu liminar substituindo a prisão preventiva da ex-secretária de Saúde Patrícia Foster por liberdade provisória, com o uso de tornozeleira eletrônica. Ele foi presa na quinta-feira, durante a quinta fase da Péculio, e está proibida de entrar na prefeitura. A defesa alegou que ela está com problemas de saúde.


Fonte: Radio Difusora


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