Pagina Principal     Notícias     Mensagem     Humor     Fé e Religião     Galeria      Receitas     Chat     Emails Recebido     Artesanato     Cultura    

   Listas Telefônica online    Vídeo     Pagina do Zé     Fale conosco

 

Site da Radio

Podcasts

Noticias

Fotos

Videos

Programação

Eventos

Equipe

Contato

WatZap

Radio Santa Rita FM.Com

Aos 32, mulher morre em academia e abre debate sobre riscos de exercícios

Data: 20/01/2017




Ela sofreu uma parada respiratória a caminho do hospital...

Na segunda-feira (16), a comerciária Luciane Pratezzi, 32 anos, passou mal após fazer dois exercícios de musculação na academia Corporal Rey, em Paranaguá (PR). Ela foi socorrida por um professor e levada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), ainda com vida, às 7h11, para o Hospital Regional do Paraná.

Ela sofreu uma parada respiratória a caminho do hospital. Às 11h15, ela foi declarada morta. A família não autorizou a autópsia e a causa mortis que consta no atestado de óbito é desconhecida. As informações são Secretaria Estadual de Saúde do Paraná. A comerciária era casada e tinha uma filha de nove anos.

Segundo Rafaela Ribeiro, sobrinha de Luciane, ela teria sofrido uma parada cardíaca. “Ela não tinha problema de saúde e levava uma vida saudável”, diz Rafaela, acrescentando que a tia era praticante de musculação há cerca de dois anos. A fatalidade abre uma discussão sobre episódios de morte ligadas a atividades físicas.

“Mais de 90% dos casos de morte súbita ligadas à prática de atividades físicas têm a ver com problemas cardíacos”, afirma Daniel Kopiler, médico do esporte e presidente da SBMEE (Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte).

Segundo a médica cardiologista Natália Aarão, membro do corpo clínico dos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein, ambos em São Paulo, muitas doenças só se manifestam durante a prática de atividades físicas de moderada a alta intensidade.

“Às vezes, o indivíduo nunca teve nada, começa a correr e sente o coração acelerar. Essa aceleração pode ser do bem e do mal. No primeiro caso, não é necessário fazer nada. No segundo, se não tratar, a pessoa pode ter uma parada cardíaca e morrer. Por isso, é importante fazer um check-up antes de iniciar qualquer modalidade”, explica Natália.

A cardiologista declara que, no mínimo, esse check-up deve abranger um eletrocardiograma e um teste ergométrico (avaliação de esforço em esteira ou bicicleta ergométrica).

De acordo com o médico do esporte Kopiler, atualmente, em grande parte do país, as academias não são mais obrigadas por lei a exigir um atestado de saúde do aluno, bastando que ele próprio responda um questionário sobre sua condição física. As questões ficam em geral sobre problemas cardiológicos.

“Se o indivíduo responde positivamente a alguma pergunta, como se tem dor no peito ou falta de ar, ele é orientado a procurar um médico ou obrigado a isso. Varia de acordo com a legislação da cidade ou Estado em que o estabelecimento se encontra. É errado recomendar. Deveria ser uma exigência”, afirma Kopiler.

O especialista diz ainda que, muitas vezes, a elaboração e a interpretação do questionário –se o praticante deve ou não procurar um médico— não são feitas por quem deveria, como um educador físico, mas pelo recepcionista da academia.

“Existem trabalhos científicos que concluíram –analisando dados sobre morte súbita ligada a exercícios físicos-- que se a pessoa se submeter a uma avaliação pré-participação pode-se minimizar riscos para a saúde”, declara o médico do esporte.

Para essa avaliação, Kopiler defende que, pelo menos, seja feita uma consulta médica para levantar o histórico de saúde da pessoa e um eletrocardiograma. “Para quem tem mais de 40 anos, é indicado fazer ainda um teste ergométrico.”

No caso de Luciane, notícias iniciais levantaram a possibilidade de ela ter morrido em decorrência de um aneurisma cerebral (dilatação de uma artéria do cérebro), informação que a sobrinha da comerciária disse desconhecer.

De acordo com Kopiler, esse é um evento bastante raro, mas que pode acontecer tanto com a pessoa em repouso quanto fazendo algum esforço físico. “O problema só é detectado com um exame chamado angio TC de crânio, que é uma tomografia computadorizada com contraste. Essa avaliação não é pedida rotineiramente e custa no sistema privado de saúde cerca de R$ 800.”

Mas o especialista diz que o aneurisma dá alguns indícios que devem ser investigados. “No caso de dor de cabeça persistente, que não passa com remédio, e desmaios, a pessoa deve procurar um médico imediatamente. Aneurisma durante prática de atividade física é uma causa rara de morte súbita.”


Fonte: Radio Difusora


voltar

 

 

 

   

 

 

Voltar    recomende esse site          Comente esse texto

Ultimas noticias

 

Defina esse site como Página inicial.

 
 
  

.

PUBLICIDADE

 

 

Escritório Santa Rita Fone..44..3648..1101

 

adecas.com.br

Auxilio a lista

Enquête

Busca CEP

Cursos

Pesquisa

Prev. do tempo

 Fórum    Admin

 

Link Católico

Diocese de Toledo

Busca Católica

Prefeitura  T. Roxa

Sites Pessoaisa

Jeronimo Mendes

Sites de Noticias regionais

Política

www.adecas.com.br - Desenv. e mantido por ADECAS Associação de Desenv.. Cult. Artist. Artesan. de Santa Rita do Oeste