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Ezequias, Luiz Abi e Deonilson operaram caixa 2 de Richa, diz delator

Data: 05/09/2017



Na delação, Lopes de Souza afirmou que parte do dinheiro desviado da construção e de reformas em escolas estaduais – esquema investigado pela Operação Quadro Negro – abastecia a campanha de Richa. As formas de arrecadação de recursos foram detalhadas ao delator pelo então diretor da Superintendência de Educação (Sude) Maurício Fanini.

“O Fanini comentou que o ex-deputado Eduardo Sciarra era o responsável pelo ‘caixa um’ da campanha e que os três principais arrecadadores do ‘caixa 2’ eram o Ezequias Moreira Rodrigues, o Luiz Abi Antoun e o Deonilson Roldo”, declarou o delator.

O empresário disse que chegou a perguntar a Fanini se o dinheiro desviado estava mesmo abastecendo as campanhas de Richa, “tendo Fanini dito que sim, já que ele repassava parte do dinheiro para o Ezequias Moreira e parte para o Luiz Abi [Antoum]”. Em alguns casos, o delator diz ter feito parte do dinheiro chegar a Luiz Abi por intermédio de um funcionário do Palácio Iguaçu.

“Nesse esquema, eu entreguei para o Maurício Fanini cerca de R$ 12 milhões desviados das obras da Valor na Seed [Secretaria de Estado da Educação], para serem destinados à campanha à reeleição do governador Beto Richa”, disse Lopes de Souza.

Ainda segundo a delação, após Richa ter sido reeleito, Fanini participou da “festa da vitória”, onde recebeu de Ezequias Moreira a informação de que seria presidente da Fundação Educacional do Paraná (Fundepar) – autarquia a ser recriada pelo governo. Instantes depois, Fanini teria encontrado Richa, que teria “desautorizado a informação dada por Ezequias”. “O Beto Richa disse: ‘Quem nomeia sou eu’”.

A delação de Luiz Eduardo de Souza, recém solto pela Justiça e que é réu na principal denúncia da Operação Quadro Negro, ainda precisa ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Quem é quem

Ezequias Moreira ficou conhecido no episódio da “sogra fantasma”, que veio à tona em 2007. Na ocasião, ele era chefe de gabinete de Beto Richa – então deputado estadual pelo PSDB. Verônica Durau, mãe da esposa de Ezequias, constava na folha de pagamento da Assembleia Legislativa, mesmo sem ser funcionária da Casa. Ezequias devolveu o dinheiro que havia sido pago à sogra. Em abril de 2017, o Tribunal de Justiça (TJ-PR) o condenou a seis anos e oito meses de prisão, mas o crime havia prescrito. Apesar do caso de corrupção, Richa nomeou Ezequias para uma “secretaria especial” e disse que “é preciso perdoar o pecador, não o pecado”.

Parente distante do governador, Luiz Abi Antoun também é o principal acusado que liga Richa ao esquema investigado na Operação Publicano – que apurou um esquema de propina na Receita Estadual. Segundo o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, pelo menos R$ 4,3 milhões foram desviados à campanha de reeleição de Richa. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue o governador – que tem prerrogativa de foro na Corte, pelo cargo que exerce.

Já Deonilson Roldo é chefe de gabinete de Richa e apontado como uma “eminência parda” no âmbito do governo: seria uma das pessoas a quem o governador mais ouve. Jornalista de formação, Roldo se tornou secretário de governo pela primeira vez no governo de Jaime Lerner. Posteriormente, foi chamado para integrar a equipe de Richa, quando o tucano ainda era prefeito de Curitiba.
Outro lado

Ezequias Moreira emitiu uma nota em que diz que “a delação do senhor Eduardo Lopes de Souza não encontra respaldo na realidade. Nunca tive contato com essa pessoa. Sequer a conheço. Não fiz parte de qualquer ato da campanha eleitoral de 2014 do governador Beto Richa. E em minha vida nunca participei de qualquer comitê financeiro de nenhuma campanha eleitoral”.

A defesa de Luiz Abi Antoun disse que não teve acesso à delação e que, por isso, não pode se manifestar.

Em nota, Deonilson Roldo disse que as afirmações que constam da delação “são suposições irresponsáveis e inverídicas feitas por um delator que busca apenas encobrir seus crimes, denunciados e investigados por iniciativa do governo do Paraná”. O chefe de gabinete de Richa disse que jamais teve envolvimento com a área financeira das campanhas de que participou, ao longo de 20 anos. “Esse delator é um desqualificado moral e não merece qualquer crédito. Não o conheço e jamais tive qualquer contato com essa pessoa”, finalizou.

Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (4), Richa disse que o delator é um “criminoso contumaz” , que nunca esteve com ele, nem autorizou ninguém a pedir alguma coisa em seu nome. O governador classificou a delação de “uma narrativa fantasiosa” e disse que “não trabalhamos com caixa 2”.

Fonte: Gazeta do Povo


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