Pagina Principal     Notícias     Mensagem     Humor     Fé e Religião     Galeria      Receitas     Chat     Emails Recebido     Artesanato     Cultura    

   Listas Telefônica online    Vídeo     Pagina do Zé     Fale conosco

 

Site da Radio

Podcasts

Noticias

Fotos

Videos

Programação

Eventos

Equipe

Contato

WatZap

Radio Santa Rita FM.Com

Toledo será pioneiro na produção de remédio à base de Canabidiol

Data: 05/04/2018

Um anúncio histórico que pode mudar a vida de mais de 700 mil brasileiros que sofrem diferentes doenças e que podem ser tratados com medicamentos à base de canabidiol. Anunciado pela empresa Prati-Donaduzzi, indústria 100% nacional e maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil com sede em Toledo, é também a pioneira no País a desenvolver produtos à base de CDB (canabidiol), que é extraído da cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha.

O primeiro medicamento, cuja pesquisa foi iniciada em 2015, é o Myalo, indicado para o controle de crises de epilepsia refratária, grau mais crítico da doença, cuja incidência é mais comum em crianças. A empresa anunciou oficialmente ontem a expectativa de produção.

O medicamento é fabricado com canabidiol de elevado grau de pureza, obtido a partir de extrato vegetal purificado derivado da planta Cannabis. O projeto teve investimento inicial de R$ 11 milhões, parte desse valor com aporte da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Uma das partes principais desse investimento foi a construção do prédio do Centro de Pesquisas em Canabinoides, primeiro centro exclusivo para essa finalidade no mundo, doado pela Prati-Donaduzzi. O centro de pesquisa fica em Ribeirão Preto (SP), onde a equipe de estudos da USP (Universidade de São Paulo) realiza análises e investigações há mais de 30 anos sobre o CBD.

O estudo clínico para registro do medicamento, realizado em parceria com a USP campus Ribeirão Preto, encontra-se em andamento. Os testes em voluntários saudáveis já foram encerrados e a fase final de testes clínicos (fase III), em pacientes, tem previsão de ser finalizada no segundo semestre de 2018.

A popularização

A patente da formulação desenvolvida para epilepsia refratária no Brasil (INPI) e no exterior (PCT) já foi depositada e a submissão para registro do produto Myalo® será realizada no segundo semestre de 2018, após finalização dos testes clínicos em pacientes. “Nossos esforços buscam o desenvolvimento do primeiro medicamento registrado do mundo à base de canabidiol para o controle de crises de epilepsia refratária, com foco total na qualidade da matéria-prima e do produto final”, destaca o diretor-presidente da Prati-Donaduzzi, Eder Fernando Maffissoni. Atualmente, o gasto mensal de uma família para tratamento de uma criança com epilepsia gira em torno de R$ 3 mil a R$ 4 mil. A intenção da indústria é chegar a um valor aproximado de R$ 300, tornando possível o tratamento para famílias de baixa renda.

Nova aposta: canabidiol sintético contra o Parkinson

Em paralelo, a Prati-Donaduzzi também trabalha em um segundo projeto na área que contempla o desenvolvimento pioneiro no mundo do canabidiol sintético, que tem como principais vantagens a garantia de alto grau de pureza, sendo 100% livre de THC (tetrahidrocanabinol - principal derivado psicoativo da cannabis), a disponibilidade constante do insumo farmacêutico ativo (IFA) sem necessidade de cultivo da planta para posterior obtenção do extrato, além da redução de custo. Nesse caso, o foco são os pacientesque sofrem com o Mal de Parkinson.

O canabidiol, de origem sintética, será produzido a partir de substâncias químicas estruturalmente mais simples e comercialmente disponíveis, atendendo aos requisitos de qualidade exigidos para um insumo farmacêutico ativo tanto no Brasil (Anvisa), como no exterior (ICH).

Os dados são preocupantes e uma pequena multidão já sente na pele a ausência de um medicamento seguro e acessível. Os desafios são grandes, mas a maior parte deles já está superada. A pesquisa sobre o uso do canabidiol e o investimento são considerados marcos na história de medicamentos.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 1% da população acima de 65 anos sofre com a doença de Parkinson. Somente no Brasil, a doença atinge 200 mil pessoas. “A pesquisa do canabidiol sintético vem sendo realizada há dois anos por nossa equipe. Em um primeiro momento a indicação clínica a ser testada está vinculada ao tratamento do Parkinson, mas temos a perspectiva de inclusão futura das demais indicações terapêuticas viáveis para o CBD”, adianta Eder Maffissoni.

Um investimento grandioso e sem precedentes

O investimento aproximado para o desenvolvimento do estudo e produção se aproxima de R$ 30 milhões. O valor inclui a doação de um prédio para que os princípios ativos sejam avaliados e estudados. A ANVISA acompanha de maneira muito próxima todo o processo. A indústria conta com outros dois investidores para o projeto, todos para o incentivo de pesquisa. A partir do IFA sintético, a Prati-Donaduzzi está desenvolvendo um medicamento para tratamento da doença de Parkinson. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) aprovou apoio não reembolsável no valor de R$ 4 milhões para a pesquisa, que é realizada em parceria com a Faepa (Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP.

A saga de dor e clandestinidade

Maria Helena sabe exatamente o que significa não ter o medicamento à base de canabidiol disponível e legalizado no Brasil.

Um familiar sofre com um tipo raro de epilepsia e ela não encontra outra saída a não ser comprar a própria maconha para pelo menos amenizar as crises. A mulher procura dicas na internet para tratar o familiar. Não existe prescrição médica e muito menos segura na dose que ela administra. O único fato que motiva a família no uso da droga são os resultados empíricos.

O paciente tem o dobro de crises sem a substância. A preocupação apenas é o risco de ter de recorrer à criminalidade para obter o produto, ir até as “biqueiras” comprar a droga é um calvário para a família de operários. “Eu já entreguei a maconha para ele chorando, pois não sei se estou fazendo bem ou mal. Não temos dinheiro para procurar um tratamento eficaz e mesmo na Justiça muita famílias não conseguem acesso”, conta Maria Helena.

Mesmo morando no mesmo bairro da indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, ela desconhecia que o laboratório já está preparado para processar e produzir o medicamento que ela tanto espera. “Eu fico feliz em saber que algo tão maravilhoso será feito em território brasileiro e logo na minha cidade. Tenho esperança de poder ajudar meu irmão sem me sentir uma criminosa”, disse, emocionada.


voltar

 

 

 

   

 

 

Voltar    recomende esse site          Comente esse texto

Ultimas noticias

 

Defina esse site como Página inicial.

 
 
  

.

PUBLICIDADE

 

 

Escritório Santa Rita Fone..44..3648..1101

 

adecas.com.br

Auxilio a lista

Enquête

Busca CEP

Cursos

Pesquisa

Prev. do tempo

 Fórum    Admin

 

Link Católico

Diocese de Toledo

Busca Católica

Prefeitura  T. Roxa

Sites Pessoaisa

Jeronimo Mendes

Sites de Noticias regionais

Política

www.adecas.com.br - Desenv. e mantido por ADECAS Associação de Desenv.. Cult. Artist. Artesan. de Santa Rita do Oeste