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Desistências no Mais Médicos crescem e chegam a 19% das vagas preenchidas após saída de cubanos |
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Data: 23/05/2019
De acordo com o Ministério da Saúde, 1.325 profissionais formados com registro profissional válido se desligaram do programa até o mês de maio. Não há desistências nas vagas preenchidas por médicos brasileiros formados no exterior.
Cerca de 19% dos médicos brasileiros que entraram no Mais Médicos desistiram de participar do programa até o mês de maio. Dados obtidos pelo G1 junto ao Ministério da Saúde mostram que 1.325 profissionais com registro profissional brasileiro se desligaram do Mais Médicos até agora.
O número de desistências cresceu 25% em relação ao balanço anterior, que indicava 1.052 médicos desistentes nos três primeiros meses do ano.
Após a saída de Cuba do programa, em novembro, um edital foi aberto para preencher as 8.517 vagas deixadas pelos cubanos no Mais Médicos. No total, 7.120 vagas foram preenchidas por médicos formados no Brasil.
Cuba decide deixar programa Mais Médicos no Brasil e cita declarações ´ameaçadoras` de Bolsonaro
Em um novo edital, publicado em dezembro, as 1.397 vagas remanescentes foram oferecidas a médicos brasileiros formados no exterior. O Ministério da Saúde alega que não há desistências nesse grupo: todos concluíram o módulo de acolhimento obrigatório e foram direcionados aos municípios escolhidos durante o edital.
Diversos municípios brasileiros convivem com a ausência de médicos nos serviços de saúde desde a saída dos profissionais cubanos. Na Grande São Paulo, por exemplo, 19 cidades somam 106 vagas ociosas por conta da saída dos cubanos.
Patrícia Figueiredo, G1
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