Ataque de abelhas - 27/06/2015 Postada por José Pereira A alguns anos atrás, num domingo a tardinha, eu estava na casa do meu amigo Valdeir, em frente da C.Vale. Bem próximo na chácara ao lado havia uma família morando, justamente neste dia havia recebido bastante visitas, não me lembro mas acho que todas mulheres e algumas crianças. Dai a pouco chegou a Mary acompanhada de mais amigas, que moravam na vila mais ia na chácara para tratar das vacas e tirar leite. Num palanque de cerca havia um enxame de abelha, que saiam e chegavam, mas parecia tão poucas, pelo movimento e pelo tamanho do palanque. Como havia um fio de arame meio solto a Mary, resolveu consertar. Mas quando deu uma martelada no palanque, não sei de onde apareceu tantas abelhas. Todos correram para dentro de casa. As abelhas atacavam tudo que havia pela frente, cachorro, o gado e a gente. Os cachorros e o gado corriam de uma lado para o outro. De repente as abelhas começaram atacar os bezerros que estavam presos. A Mary que estava na casa ao lado sai, debaixo de uma nuvem de abelhas, para soltar os bezerros que estavam sendo atacados. Solto os bezerros engrossou o couros dos animais que corriam de um lado para o outro. De repente uma vaca do Valdeir que estava amarrada foi atacada, pulava para todos os lados, sem poder se defender. Dessa vez foi o Carlos que saiu para soltar a vaca que também saiu correndo a toda com o rabo erguido como os outros animais. Depois disso a Ziomar começou a desesperar, dizendo que a Keila era alérgica a picada de abelhas e podia chegar a qualquer momento. Então para mandar alguém na vila para avisa-la. O Carlos pegou a moto e foi. A gente se sentia impotente, principalmente com as pessoas que estavam na casa do lado, onde o movimento das abelhas eram mais intenso. então tive uma ideia, vamos fazer fumaça. Pegamos tudo o que podia ser queimado, roupas velhas, pau podre, querosene, óleo dieesel. Mas nada disso resolvia. Nesse momento as pessoas que estavam na casa ao lado começaram a sair, porque as abelhas entraram dentro da casa. Foram atacadas mas sentimos aliviados, ao perceberem que estavam bem. O Carlos também voltou, dando a notícia que tinha sido bem sucedido em comunicar a Keila. Ao procurar a Keila mais pessoas ficaram sabendo do ocorrido entre eles o Arlindo Eisem, que depois que tudo passou disse que parecia uma sena de filme. A fumaça subia, mas parece que as abelhas nem ligavam. Mas de repente escureceu e tudo aclamou. somente a noite pode nos defender. Tudo parecia ter acabado e seria a hora de fazer o balanço. Não sei quantas ferroadas os outros levaram. Acredito que levei trinta ou mais. Já tinha gente passando mal com início de febre. A Mary que foi dona da martelada falou, agora farmácia e todos tomaram antidoto contra picada de abelhas. Depois me cobraram as fotos. Que fotos nem lembrei que estava com a câmara no bolso, a minha preocupação era defender as pessoas. Tomei banho jantei e preparei para dormir com a certeza do dever cumprido, mesmo não sendo vitorioso na luta, mas com a sensação que havia feito o meu possível. Antes de dormir agradeci a Deus peguei a bíblia para fazer a leitura diaria, mas não enxerguei nada. Meu Deus! Tomei um susto, será que é resultado das picadas. Que nada é que tinha perdido o óculos. Na manhã seguinte voltei para procurar meu óculos e pelos rastros do que foi visto percebi que as senas foram realmente inclível.     Voltar às Mensagens