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Um belo enredo. - 15/07/2016
Postada por Adelar Osmar Borth
Um belo enredo
Fico imaginando uma plateia assistindo pela primeira vez um filme sobre a parábola do bom samaritano (Lucas 10.25-37). Um enredo, contado por Jesus, onde os papéis de mocinho e bandido são invertidos. Propositalmente. Pedagogicamente.
A história conta que, em uma viagem, um homem é assaltado e surrado. Seu estado é gravíssimo. Ele agoniza junto ao pó da estrada. E então a plateia vê um sacerdote aproximando-se. É o mocinho da história! Vai dar tudo certo! Para o desespero da plateia, o religioso é indiferente. O pobre homem assaltado é invisível aos olhos do mocinho que, agora, assume o papel de vilão. Mas espere um pouco! Lá vem um levita, mais um religioso influente! Agora sim aquele pobre homem está salvo! Mas, a plateia decepciona-se novamente. Mais um religioso desvia o olhar e o caminho. Mais um mocinho ganha o papel de bandido. Para a tristeza da plateia.
Um terceiro homem vem pela estrada. A plateia fica atônita, apreensiva. É alguém que merecia o papel de bandido. Um samaritano aproxima-se. Um inimigo daquele que agonizava, jogado na estrada. E eis que a plateia fica boquiaberta com a cena. O bandido sente compaixão, estende a mão, cuida das feridas e machucados, carrega no colo o pobre homem e o leva para uma hospedagem. Paga tudo por ele. Assume a responsabilidade. E a plateia vibra! O bandido recebe o papel de mocinho.
Jesus monta este enredo invertido propositalmente. Ele quer mostrar que apenas conhecimento da Palavra e hábitos religiosos são vazios em si mesmos. Jesus convida a plateia a fazer uma releitura da realidade. A perceber que a fé cristã abre os olhos para diversas oportunidades para amar, cuidar, estender a mão, ouvir. A fé cristã convida a derrubar muros de inimizades, a sufocar o orgulho, a reconstruir relacionamentos. Entre mocinhos e bandidos. Amigos e inimigos.
Então fica a dica: quão bela e maravilhosa é a história do bom samaritano! Principalmente porque o autor do enredo, Jesus, convida a plateia a personificar o mocinho da história. Quem será ele na vida real? Aquele que tem compaixão, que cuida das nossas feridas e que nos carrega no colo. Aquele que, com seu sangue, pagou tudo por nós. Todas as plateias são convidadas a perceber que Jesus é o bom samaritano. Aquele que é o Redentor de todos os enredos reais da vida. Ele oferece um amor que é muito mais do que conhecimento intelectual. É amor vivido. Intensamente. Diariamente. Constantemente. Entre Jesus e você. E, como consequência, entre você e todos. Deixe-se amar. Ame.
Autor-Pastor Bruno A, K. Serves Colaboração: Pastor Adelar Osmar Borh
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