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Polícia Civil pede prisão preventiva de vereador de Altônia por tráfico de drogas |
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Data: 19/05/2016

A Polícia Civil de Avaré (SP) pediu a prisão preventiva do vereador de Altônia (PR) Paulo Fernando Salvadego (PT) após apurar que ele realizava o serviço de batedor de um jovem de 23 anos que foi flagrado nesta última sexta-feira (13) com quase 200 quilos de maconha escondidos em uma caminhonete na rodovia Castello Branco (SP-280), em Avaré. A Câmara de Altônia não vai se manifestar até que seja notificada da decisão judicial
Segundo o delegado João Luiz de Almeida, uma equipe policial rodoviária chegou a abordar o carro do parlamentar antes do veículo com drogas, mas ele foi liberado por não ter sido constatada alguma irregularidade com ele e com o veículo. Porém, as investigações apontaram que foi ele quem teria contratado o rapaz para transportar os entorpecentes.
“Os policiais abordaram o motorista de um carro que se identificou como vereador de Altônia. Nada de irregular foi constatado e ele foi liberado. Em seguida, eles abordaram uma caminhonete também com placas de Altônia e, durante buscas, foram encontrados 200 quilos de maconha. Em oitiva, os policiais informaram que o vereador era o batedor, que vinha a frente para que a caminhonete conseguisse chegar ao seu destino. Ouvindo o jovem preso por tráfico, ele confirmou que foi o vereador quem o contratou para fazer o transporte das drogas. Nós pedimos a prisão preventiva do vereador e o juiz aguarda os laudos do inquérito policial já concluído para decretar ou não”, afirma.
Ainda segundo as investigações da Polícia Civil, o vereador também teria proposto a tentativa de suborno cometida pelo advogado Cláudio Benedito Galhardo Paganini, de 54 anos, e o bacharel em direito e empresário Rodrigo Carnieto, de 38 anos, ambos de Botucatu (SP). Segundo a Polícia Civil, os dois foram presos por corrupção ativa após oferecerem R$ 3 mil aos policiais rodoviários para que eles soltassem o jovem preso por tráfico.
“O jovem teria feito contato com dois advogados de Botucatu. Esses advogados vieram até a base da Polícia Militar Rodoviária, onde ofereceram R$ 3 mil para que o rapaz fosse liberado. Os policiais deram voz de flagrante por corrupção e foram trazidos ao Plantão Policial, onde foram presos. O juiz confirmou a prisão preventiva e os dois foram recolhidos para o Centro de Detenção Provisória de Cerqueira César”, conta.
Em nota, a Ordem dos Advogados de Avaré e Botucatu informou que, no dia da prisão, um advogado da comissão de prorrogativas acompanhou a ocorrência. Ele conversou com os suspeitos e analisou a situação como crime comum, que poderia ser praticado por qualquer cidadão e que, por isso, a OAB não entraria no caso. A única solicitação da Ordem foi uma cela especial para os dois profissionais.
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