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Calendário escolar, crise e desastres naturais atrapalham a temporada no Litoral do PR |
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Data: 03/11/2016
Por causa da greve e das ocupações de escolas estaduais, aulas na rede pública irão até fevereiro de 2017
A greve dos professores da rede estadual de ensino, que chegou ao fim na última segunda-feira, aliada às ocupações de escolas estaduais por movimentos estudantis, pode acabar atrapalhando a temporada de verão 2016/2017 no Litoral do Paraná e na Costa Oeste. É que com a necessidade de reposição das aulas perdidas, o ano letivo de 2016 deverá se estender até fevereiro do ano que vem em boa parte da rede estadual, o que pode impedir que muitas famílias desçam a Serra para curtir a estação mais quente do ano, que terá início no dia 21 de dezembro, às 7h44.
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação do Paraná (Seed-PR), tão logo sejam encerradas as ocupações cada escola terá de apresentar um calendário para a reposição das aulas perdidas. No auge das ocupações, 850 escolas chegaram a ser tomadas, quase um terço do total da rede do Estado. A tendência é que a maioria das instituições opte por incluir a sexta aula e também aproveite os sábados livres para fazer a reposição.
No entanto, como as ocupações ainda não tiveram fim e muitas escolas estão paradas há cerca de um mês, em algumas o ano letivo de 2016 pode se estender até meados de fevereiro de 2017, com apenas uma semana de intervalo para o início do próximo ano letivo.
“Dependendo da duração (das ocupações), o pessoal que começou o movimento no início de outubro vai ter aulas até o ano que vem. A tendência seria das aulas acabarem em fevereiro, com uma semana de intervalo para o início do novo ano letivo”, informou a assessoria de comunicação da Seed.
Caso a situação se confirme e o ano letivo de 2016 se estenda até o início do segundo mês de 2017, o litoral do Paraná poderá acabar sendo impactado negativamente, de acordo com Carlos Dalberto Freire, presidente da Associação de Hotéis, Pousadas, Restaurantes, Bares, Casas Noturnas e Similares do Litoral Paranaense (Assindilitoral).
“É preocupante a greve dos professores e a ocupação de escolas. Todos os anos, quando começam as aulas, o Litoral do Paraná dá aquela parada violenta (no movimento). Daí tem Carnaval lá no final, mas do que adianta se temos aula até fevereiro? Talvez nem tenha férias, aí os pais vão ter de ficar amarrados, não vão poder sair”, afirma o empresário. “Colégios particulares e municipais tem calendário normal, então ajuda um pouco. Mas ainda assim o Litoral está sendo prejudicado por causa disso, que preocupa e atrapalha muito”, complementa.
Fonte: Radio Difusora
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