|
Família morta em chacina era paranaense |
|
Data: 07/11/2016
Roberto matou a mulher e o filho, que faria quatro anos no dia cinco de dezembro, na cozinha da casa...
Parecia um domingo comum na casa da família Pasquali. Pai, mãe, filho, nora e neto estavam juntos na casa em que moravam, no bairro Aventureiro, em Joinville, preparando um churrasco para o almoço. Mas a manhã acabou com uma tragédia que chocou a cidade. Roberto Pasquali, de 24 anos, se matou com um corte de faca no pescoço. Mas, antes, matou o filho, Júlio César Pasquali, de três anos; a mulher, Aline Grasiela Dilkin, 25 anos; e o pai Nereu César Pasquali.
Ele também atacou a própria mãe, Cleci Aparecida Melle Pasquali, de 50 anos, que foi socorrida e levada para o Hospital Municipal São José. Ela passou por uma cirurgia durante a tarde de domingo. De acordo com a assessoria da unidade, seu estado de saúde é grave, mas estável.
Roberto matou a mulher e o filho, que faria quatro anos no dia cinco de dezembro, na cozinha da casa. Segundo o Instituto Médico legal (IML), a criança apresentava um corte profundo no pescoço e levou um tiro na cabeça. A mãe também foi esfaqueada no pescoço e baleada.
Após matar os dois dentro de casa, ele foi até a garagem e encontrou o pai já de joelhos. Esfaqueou e deu um tiro na cabeça do pai. Depois, esfaqueou a mãe. Voltou até perto da porta da cozinha e se matou com golpes de faca no peito e um corte profundo no pescoço.
De acordo com informações da Polícia Militar, as armas usadas no crime foram uma.38 e uma faca de churrasco. Na casa, a PM também encontrou uma arma .40. Roberto não tinha antecedentes criminais.
Roberto e a família vieram do Paraná há pouco mais de três meses. Eles moravam em Santa Izabel do Oeste, cidade de 13 mil habitantes, e estavam recomeçando a vida em Joinville após perderem a empresa que tinham no Paraná.
Vizinho testemunhou o crime
O vizinho Jailton Rocha, de 32 anos, foi uma das testemunhas da tragédia. Ele roçava a grama de casa quando começou a ouvir os tiros e a gritaria. Minutos antes, havia conversado com Nereu e Cleci pelo muro. O casal estava na garagem da casa, assando a carne para o almoço. O filho, a mulher e o neto estavam dento de casa.
Jailton recusou o convite para se juntar aos vizinhos no almoço, pegou uma extensão emprestada e começou a roçar a grama de casa. Pouco depois, o vizinho ouviu a mulher de Roberto gritar.
— Ela dizia “não faz isso” — lembra o vizinho.
Jailton espiou pelo muro e viu Roberto sair da cozinha, esfaquear e atirar contra a mãe e o pai. Quando ele voltava em direção a porta da cozinha, Jailton se escondeu, pois achou que o vizinho atiraria nele. Mas o que se seguiu foi o silêncio. Então, o vizinho subiu novamente no muro e encontrou Roberto morto.
Outros vizinhos cercaram a casa da família Pasquali em busca de informações após o crime, que ocorreu por volta das 11 horas da manhã. O delegado responsável, Dirceu Silveira Junior, afirmou que a polícia vai ouvir testemunhas e apurar os fatores que levaram Roberto a cometer esse crime bárbaro contra a família.
Os corpos aguardam liberação do IML.
Fonte: Radio Difusora
|
|
|
Voltar
recomende
esse site
Comente esse texto
Ultimas noticias
Defina esse site como
Página inicial. |
|
.
|
|
|
|
PUBLICIDADE |
|
|
|
|
|
|
|
|
 |
|
|
|
|
|
Escritório Santa Rita
Fone..44..3648..1101 |
|
|
|
|
|