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Operação Pecúlio prende 12 dos 15 vereadores de Foz do Iguaçu |
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Data: 15/12/2016
A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério Público Federal deflagra hoje a 5ª fase da Operação Pecúlio, denominada Nipoti.
Foram presos doze dos quinze vereadores de Foz do Iguaçu. Foram presos os vereadores: Anice Gazzouiu; Beni Rodrigues; Darci DRM; Edílio Dall’Agnol; Fernando Duso; Hermógenes de Oliveira; Zé Carlos; Luiz Queiroga; Marino Garcia; Coquinho; Paulo Rocha; Rudinei Moura.
O objetivo da ação é desarticular um grupo que praticava irregularidades na administração pública de Foz do Iguaçu e na Câmara Municipal da cidade.
O grupo é investigado pelo desvio de recursos públicos, com a finalidade de obtenção de vantagens indevidas.
Cerca de 150 policiais federais cumprem 78 mandados judiciais, sendo 20 de prisão preventiva, 8 de prisão temporária, 11 de condução coercitiva e 39 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao grupo criminoso, nas cidades de Foz do Iguaçu, Curitiba, Cascavel, Maringá, Pato Branco, Recife (PE) e Brasília (DF).
Em Cascavel foram cumpridos mandados de prisão temporária pela Polícia Federal contra o empresário e ex-presidente da Cettrans, Paulo Gorski e o filho dele.
O advogado da família disse que não sabe os motivos para a decretação da prisão temporária do empresário.
Os crimes investigados na operação peculato, corrupção passiva e corrupção ativa, prevaricação, crimes à lei de licitações e organização criminosa.
Somente em algumas obras de pavimentação no município de Foz do Iguaçu, submetidas a exame pericial pela Polícia Federal, foram constatados prejuízos consumados na ordem de aproximadamente 4,5 milhões de reais, ainda sem levar em consideração o prejuízo potencial em razão da péssima qualidade das obras, o que reduzirá consideravelmente o tempo de vida útil destas.
A Operação Pecúlio foi deflagrada no dia 19 de abril e já teve quatro fases anteriores.
A investigação tem mostrado que servidores públicos de várias secretarias municipais, diretores, agentes políticos, ex-secretários e empresários tinham um esquema montado para desviar dinheiro por meio de fraudes em licitações.
A estimativa da Controladoria-Geral da União é de que cerca de 5 milhões de reais foram desviados dos cofres públicos.
O prefeito afastado de Foz do Iguaçu, se tornou alvo na etapa mais recente e a ação contra ele corre na Justiça Federal porque ele tem foro privilegiado: ao todo, 11 suspeitos permanecem presos.
Fonte: Radio Difusora
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