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Lideranças pedem a construção de presídio estadual em Toledo |
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Data: 06/01/2017
O presidente do Conselho Municipal de Segurança (Conseg), Sidnei Camargo, e o presidente do Conselho da Comunidade, Gilmar Malacarne, acompanhados do secretário do Conseg, Lourival Neves Júnior, e do vereador Neudi Mosconi, manifestaram na quinta-feira, 5, ao prefeito Lucio de Marchi, a sua preocupação com relação a superlotação da cadeia pública e a necessidade da construção de um presídio em Toledo para atender a demanda de presos. A cadeia funciona junto à sede da 20ª Subdivisão Policial e está superlotada. Com capacidade para atender 30 presos, atualmente comporta uma média de 260 pessoas.
A preocupação aumentou ainda mais com a rebelião de Manaus, que resultou na morte de dezenas de presos, o que evidencia o risco que a população enfrenta com uma cadeia no centro da cidade. As lideranças trouxeram a preocupação ao prefeito Lucio, em reunião na sala de reuniões do gabinete, e informaram sobre a possibilidade de construção de um presídio estadual, que poderia atender o município e outras cidades da região. No final do ano passado o governo federal liberou R$ 1,2 bilhão do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para investimentos na construção de presídios e modernização do sistema penal. O repasse já foi feito aos estados e o Paraná também foi contemplado, segundo informou Camargo.
Conforme ele, o estado tem um projeto de construção de presídios através de uma parceria público privada. Pelo projeto, a iniciativa privada constrói e administra o funcionamento, enquanto o estado repassa os recursos para a obra e a manutenção dos funcionários. Caberá ao município a cedência de uma área, caso confirmada a execução. O Conselho também observou que com a construção da delegacia cidadã, já aprovada para Toledo e com recursos do estado previstos, a cadeia não poderá mais funcionar no mesmo local. A delegacia cidadã contará apenas com serviços burocráticos e será construída em área já cedida pelo município no novo Centro Administrativo.
“Acolhemos a preocupação do Conselho, que também é nossa. Vamos levar a solicitação ao governador nesta segunda-feira e discutir com o secretário de segurança uma alternativa”, destacou o prefeito Lucio. O modelo proposto pelo estado tem um custo menor, uma vez que a execução da obra e a administração do local ficam a cargo da iniciativa privada. Enquanto no sistema tradicional o custo por preso é de R$ 4 mil, na parceria público privada cai para R$ 1,9 mil. O estado de Santa Catarina já possui um projeto modelo que está servindo de referência para outros estados.
Fonte: Portal Nova Santa Rosa
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