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Acusada de matar menina de 6 anos é condenada a quase 60 anos de prisão |
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Data: 28/01/2017
Giulia Albuquerque, acusada de matar Maria Clara Zortea, de 6 anos, foi condenada à pena total de 59 anos e 10 meses de reclusão.
A sentença foi determinada no início da noite de ontem , pelo juiz Marcelo Carneval, em Cascavel .
Durante o julgamento de Giulia que começou durante a manhã, o plenário do Fórum de Cascavel foi fechado.
Ela foi condenada pela maioria do júri por dois cárceres privados, homicídio qualificado, duas torturas e ocultação de cadáver.
A menina , Maria Clara, foi morta em 2014 e o crime chocou a cidade.
O júri de Giulia já havia sido marcado em março de 2016, mas foi cancelado, pois a defesa alegou que a acusada tinha problemas mentais.
Durante o depoimento, Giulia negou o envolvimento no crime e disse que apenas sabia que a mãe batia na criança, respondendo de forma evasiva aos questionamentos.
O crime teve motivo torpe, já que a criança foi morta e torturada para ser purificada.
A mãe da menina Vanessa Morais, que também participou do crime, foi julgada no Tribunal de Justiça de Curitiba e cumpre pena no complexo médico penal da capital.
O advogado de defesa conseguiu provar que Vanessa tem problemas psiquiátricos e por isso, ela foi inocentada dos crimes.
O corpo de Maria Clara Zortea Ramalho foi encontrado enterrado, numa cova rasa, em Santa Tereza do Oeste no dia 29 de julho.
Porém o crime ocorreu dias antes.
A morte foi justificada como um suposto "ritual de purificação" pelas acusadas.
Vanessa, mãe da criança, e a amiga, Giulia Albuquerque, ocultaram o cadáver, após a morte da menina.
Os avôs de Maria Clara procuravam desaparecimento da menina desde fevereiro.
Mas o crime só foi descoberto meses depois.
Arnaldo Santos com inf/ Catve.com
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