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Ministério Público denuncia envolvidos em fraudes na prefeitura de Foz |
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Data: 31/01/2017
Ministério Publico apresenta denúncias contra envolvidos em esquema de corrupção na prefeitura de Foz do Iguaçu.
No total 98 pessoas foram denunciadas
O Ministério Público Federal denunciou ontem 98 pessoas por suposto esquema de corrução na Prefeitura e na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu.
A denúncia foi apresentada no mesmo dia em que o inquérito foi concluído e entre os denunciados estão o ex-prefeito Reni Pereira, ex-secretários municipais, vereadores e empresários.
A denúncia é resultado da 5ª e 6º fase da Operação Pecúlio.
Conforme as investigações, os acusados participavam de uma organização criminosa, liderada por Reni Pereira, com pagamento de "mensalinho" aos parlamentares em troca de apoio político ao ex-prefeito.
Há ainda a suspeita de que os agentes públicos recebiam propina para privilegiar o pagamento de empresas com contratos com a administração municipal.
Diz a denúncia que: “ no curso das investigações no bojo da Operação Pecúlio, coletou-se ampla prova acerca da existência de uma Organização Criminosa chefiada pelo Prefeito Reni Clóvis de Souza Pereira, infiltrada na Administração Pública Municipal, com o objetivo de obter, direta e/ou indiretamente, vantagens de natureza econômica e pessoal, mediante a prática de graves infrações penais, tais como corrupção ativa, passiva, peculato, fraude à licitação, dentre outras correlatas”.
Segundo o MPF, a organização criminosa possuía um forte braço na área de saúde.
Alguns dos acusados já são réus em outra ação penal também relacionada às irregularidades na Câmara e na Prefeitura de Foz do Iguaçu.
Dos 15 vereadores da cidade, 12 foram presos em 15 de dezembro de 2016, um dia após a diplomação, pois haviam sido reeleitos.
As prisões fizeram parte da 5ª fase da Operação Pecúlio.
O ex-prefeito Reni Pereira foi preso na 4ª etapa da operação, mais tarde passou a cumprir prisão domiciliar e atualmente reponde em liberdade, graças a uma decisão do Superior Tribunal de Justiça.
Conforme os procuradores que assinam a denúncia, a participação dos agentes públicos em benefício das empresas inseridas no esquema de corrupção consistia em direcionar as licitações e, posteriormente, priorizar os pagamentos para elas em detrimento dos outros prestadores de serviços da prefeitura.
Além dos vereadores, três dos 85 réus da ação penal que resultou da operação permanecem presos e respondem, entre outros, pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa e fraude em licitações.
Fonte: Radio Difusora
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