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Professores estaduais definem greve a partir do dia 15 de março |
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Data: 13/02/2017
Os professores da rede estadual de ensino decidiram entrar em greve a partir de 15 de março, seguindo a recomendação de movimentos nacionais que estabeleceram essa data como marco para as paralisações da categoria no Brasil.
A categoria reclama de uma série de atitudes do governo
As propostas de parar as atividades já no dia 15 de fevereiro, quando está agendado o início do ano letivo, ou interromper o trabalho a partir do dia 22, foram derrotadas na assembleia.
Com isso, as aulas devem começar na quarta-feira e governo e professores ganham mais tempo para a negociação, para que cheguem a um acordo que evite a greve.
A assembleia contou com a presença de aproximadamente 3 mil professores.
A categoria reclama de uma série de medidas tomadas pelo governo do Paraná, como a redução da hora-atividade, o sistema de distribuição de aulas, com prejuízo a servidores que se afastaram da atividade por motivo de doença ou para cursos de aperfeiçoamento, e também o atraso para o pagamento do reajuste salarial prometido pelo governo e posteriormente alterado.
A secretária estadual de Educação, Ana Seres, informou que, caso haja paralisação, o governo pretende descontar dos salários os dias parados.
Em nota, o governo do Paraná lamentou a decisão, “que prejudica mais de um milhão de alunos da rede pública estadual e suas famílias.
As últimas paralisações deixaram prejuízos próximos a cem milhões de reais, em contratações de temporários para reposição, merenda estragada e transporte escolar fora do período letivo tradicional.
A escolha do dia 15 de março para o início da paralisação é baseada em uma assembleia realizada em janeiro pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, que decidiu pela realização de uma greve nacional da categoria.
Entre as reivindicações está a posição contrária à reforma da Previdência e a exigência do pagamento do piso salarial em todos os estados.
Já no Paraná, as principais reclamações são a data-base do reajuste salarial, que foi adiada, e a redução da hora-atividade, que passou de sete para cinco horas a cada 20 horas de trabalho.
A modificação causou problemas na distribuição de aulas, com profissionais que precisaram se dividir entre várias escolas e outros que não conseguiram aulas.
Há ainda reclamação sobre as penalidades sofridas pelos professores que se afastaram das salas por problemas de saúde ou mesmo para treinamento.
Fonte: Radio Difusora
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