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Passado o carnaval Reforma da Previdência deverá ganhar novos contornos |
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Data: 01/03/2017
Mesmo na base aliada proposta de Temer enfrenta resistências
Para a oposição, o governo Temer tenta combater com números e de certa forma com algum “terror” a ofensiva de parlamentares que apresentam emendas para aliviar as novas regras de aposentadoria, que estão sob análise de uma comissão especial da Câmara dos Deputados.
Algumas das mudanças sugeridas por deputados da oposição e da própria situação têm o potencial de reduzir ou quase anular os ganhos que a reforma da Previdência poderia trazer aos cofres públicos.
Mesmo alinhado ao Planalto, o relator da Proposta de Emenda à Constituição na Câmara, Arthur Maia , também pretende suavizar alguns pontos do projeto.
Ainda em dezembro do ano passado, o secretário da Previdência, Marcelo Caetano, disse que a proposta traria uma economia de 678 bilhões de reais em dez anos para os cofres públicos.
Cada alteração que facilite o acesso à aposentadoria ou melhore o valor do benefício vai reduzir esse ganho.
Arthur Maia pretende concluir seu relatório em 20 de março, mas tem dito que “já será um grande negócio” se a comissão aprovar o projeto até o fim de abril.
A batalha tende a ser mais difícil que votações anteriores, como a da PEC do teto de gastos.
Os parlamentares sabem, afinal, que o impacto negativo das novas regras sobre os trabalhadores, e eleitores, será grande e imediato, ao passo que o efeito positivo sobre as contas do governo e a economia do país vai demorar anos para aparecer.
O governo, estrategicamente, não divulga a perda que cada emenda pode causar , porem o que mais tem feito é repetir, com ênfase crescente, diz respeito aos números que atestam a inviabilidade do sistema no médio e longo prazo e que só a manutenção do texto original assegura a sustentabilidade da Previdência.
Caso contrário, alega o governo, uma nova reforma terá de ser feita daqui dois ou três anos.
A propósito, dias atrás o próprio Palácio do Planalto passou a dizer que, mesmo aprovando tudo o que foi proposto, o Congresso provavelmente terá de voltar ao assunto daqui a uma década.
Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, a reforma vai estabilizar o déficit da Previdência em cerca de 280 bilhões de reais.
Fonte: Radio Difusora
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