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Temer desiste de suspender inquérito no STF |
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Data: 23/05/2017
advogado Gustavo Guedes afirmou nesta segunda-feira (22) que a defesa do presidente Michel Temer entrou com um novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o inquérito contra o peemedebista não seja mais suspenso. A declaração foi dada após um encontro com o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte.
Segundo Guedes, a defesa se sentiu atendida com o deferimento do pedido para que fosse realizada uma perícia no áudio da conversa entre Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS. “Eu vim dizer (a Fachin) que, diante desse deferimento, não víamos mais a necessidade de suspender o processo e que o presidente quer que esse assunto seja resolvido o mais rápido possível”, disse.
Segundo ele, Temer quer que o processo siga o curso normal e que fique comprovada a inocência do peemedebista. “O presidente quer dar essa resposta ao País o mais rapidamente possível”, disse.
Guedes afirmou ainda que a equipe que defende Temer no caso encomendou uma perícia particular do áudio e que foram constatados cerca de 70 pontos de “obscuridade” na gravação. O resultado completo dessa nova análise técnica seria apresentando ainda ontem. “Na nossa avaliação, já não há dúvida, há convicção de que este áudio é imprestável”, disse.
Estratégia - O novo pedido protocolado no STF muda a estratégia de defesa de Temer, que na semana passada pediu para que o inquérito fosse suspenso. Inicialmente, o julgamento dessa questão de ordem estava marcado para a próxima amanhã, mas ontem a presidente da Corte, Cármen Lúcia, afirmou que o pedido do peemedebista só seria levado a plenário após a conclusão da perícia no áudio gravado pelo empresário da JBS.
O julgamento de amanhã era esperado com ansiedade pela classe política. A base aliada de Temer aguardava o resultado e o posicionamento dos ministros para decidir se permanecia ou não ao lado do peemedebista.
Gravador - A Polícia Federal informou ontem que ainda não recebeu o gravador usado pelo executivo Joesley Batista, da JBS, para gravar a conversa com o presidente Michel Temer na noite de 7 de março no Palácio do Jaburu. Os peritos criminais federais que vão analisar o áudio reputam “fundamental” examinar o equipamento que o empresário usou. Os peritos atuam no Instituto Nacional de Criminalística, órgão central de perícias da Polícia Federal. A PF pediu à Procuradoria-Geral da República que providencie a entrega do gravador.
Supremo
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento uma ação que trata da possibilidade de realização de eleições diretas em caso de vacância do cargo após dois anos do início do mandato. O caso deve ser julgado junto com outra ação que tramita na Corte, e foi movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Para que as duas ações sejam analisadas pelo plenário, porém, é preciso que a presidente do STF, Cármen Lúcia, inclua o tema na pauta. A pressão sobre o Supremo para que se posicione aumentou na última semana, diante da possibilidade de o presidente Michel Temer deixar o cargo.
Com informações: Bem Paraná
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