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Com novo partido, Alvaro Dias tenta ser a terceira via |
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Data: 30/06/2017
O senador Alvaro Dias troca no sábado (1) o PV pelo “Podemos”, nova sigla que está sendo criada a partir do antigo Partido Trabalhista Nacional (PTB) tentando se credenciar como a “terceira via” da eleição presidencial de 2018. Na esteira da crise que corroeu legendas como o PSDB e o PT, que polarizaram a política brasileira nas últimas duas décadas, Alvaro tenta se espelhar em movimentos como o “ Em Marcha!” - que catapultou Emmanuel Macron à presidência da França em meio à divisão do país entre socialistas e a extrema-direita. Na nova legenda, ele prega a ruptura com o chamado “presidencialismo de coalizão” e uma radicalização da democracia direta, aproveitando mecanismos como as redes sociais para atrair o apoio popular.
“É um desafio. Hoje a descrença em relação aos partidos é enorme. Os partidos atuais estão condenados”, diz ele, que já havia trocado o PSDB pelo PV em janeiro de 2016, desiludido com os rumos da sigla tucana. “Por não aceitar esse modelo, acabei tendo que sair. Mudei de partido para não mudar de lado”, explica.
Apesar de nova, a sigla já nasce com 14 deputados federais, e dois senadores – além de Alvaro, também se filia ao Podemos o senador Romário (RJ). No Paraná, a legenda atraiu o ex-prefeito de Londrina, Alexandre Kireff, que se filia com a perspectiva de disputar o governo do Estado. “Não será um partido nanico. Teremos no Paraná um partido forte, com candidaturas majoritárias”, garante.
Outra possível adesão é a do ex-senador e irmão de Alvaro, Osmar Dias (PDT), também pré-candidato ao governo estadual. “Ele já manifestou a intenção de se filiar ao Podemos. Mas pediu um tempo para resolver. É uma decisão que tem que ser pessoal. Há o convite, mas não há pressão”, diz o senador.
Causas
Sobre a cogitada possibilidade de desistir de disputar a Presidência para ser candidato ao governo paranaense, Alvaro é direto: “zero. Em hipótese nenhuma. Cumpro meus compromissos. Minha posição já foi externada em 2010, quando queria disputar o governo e fui passado para trás pela direção nacional do PSDB. Se eventualmente não disputar a presidência, não disputarei eleição para nada”, assegura.
Já sobre a candidatura à Presidência, mesmo procurando não colocá-la como uma pretensão pessoal, o senador confirma que é algo que está nos seus planos. “Luto contra a tendência de acomodação. Não posso postular, mas não posso me omitir se for convocado. Me sinto confortável na tentativa de construção de um novo partido com esse modelo”, alega.
Diante do cenário de “terra arrasada” da política nacional, o senador vê no “Podemos” a chance de atrair os descontentes com os partidos tradicionais e vencer o maniqueísmo que tomou conta do debate público. “É um partido movimento que defende causas. Não se vincula nem à esquerda, nem à direira. Voltado para a democracia direta, principalmente nas redes sociais”, diz o senador, contando que o próprio programa partidário será elaborado com a participação de simpatizantes em uma plataforma aberta na internet. “É uma tentativa. Se vai dar certo só o tempo vai dizer”, admite.
Com informações: Bem Paraná
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