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Falta de chuvas confirma atraso no início do plantio da safra verão |
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Data: 18/09/2017
De acordo com o gerente técnico e econômico da Organização das Cooperativas no Paraná, Flávio Turra, as primeiras lavouras de soja plantadas no Paraná, segundo maior Estado produtor da oleaginosa do Brasil, estão tendo problemas de germinação em função do tempo seco.
O plantio de soja do Paraná deverá alcançar um recorde de 5 milhões e 400 mil hectares, 3 por cento maior na comparação com 2016/17, porém até agora são poucos os agricultores que arriscaram plantar.
No ano passado, o plantio efetivamente começou a partir do dia 20 de setembro, mas em 2017 produtores foram autorizados a plantar a partir de 10, com o fim do período do vazio sanitário, estabelecido para combater a ferrugem da soja.
Dados climáticos publicados indicam pouca chuva no Estado até pelo menos o dia 24 de setembro, com acumulados no período de menos de cinco milímetros na maioria das regiões.
No caso do milho a preocupação é menor em relação a falta de chuvas, porque o cereal é mais resistente.
Em Mato Grosso, o maior produtor de soja do Brasil, produtores aguardam o fim do vazio sanitário nesta semana para iniciar os trabalhos, mas as previsões climáticas não são melhores que no Paraná, o que pode dificultar o cultivo.
Segundo o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, Daniel Latorraca, são surpreendentemente fracas as projeções de chuvas para regiões que tradicionalmente começam o plantio precocemente, como Campo Novo do Parecis, no oeste.
Em Santa Catarina, onde o agronegócio é uma das forças que move o Estado os agricultores já iniciaram o plantio de grãos e a safra 2017/18 deve ter uma nova queda na área plantada de milho em beneficio da cultura da soja.
A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola vão lançar a estimativa inicial da safra de verão apenas na próxima quarta-feira , em Florianópolis.
Segundo as informações que vêm do interior do estado, a próxima safra terá uma diminuição na área plantada de milho grão e um aumento na área destinada ao milho silagem, utilizado na alimentação de bovinos de corte e leite.
Os agricultores optaram ainda pelo cultivo de soja e feijão e as expectativas são de uma produtividade ainda maior do que na última colheita, demonstrando a incorporação de novas tecnologias no campo.
Fonte: Radio Difusora
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