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Preso diz que tentou matar colega de cela em Toledo por ser estuprador |
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Data: 27/09/2017
A confusão generalizada no interior da “Ala do Seguro” começa a ser esclarecida. O fato que causava estranheza no início da manhã de hoje era de que os presos do “cadeião” não estavam rebelados, não havia reivindicação, estava tudo tranqüilo. Por outro lado, a ala isolada do “Seguro”, por volta das 04h50min, passou a registrar gritos de socorro e agressão contra preso e também não havia uma motivação aparente. Nem mesmos os policiais e agentes carcerários conseguiam entender o que estava ocorrendo. Cerca de 50 minutos mais tarde, os ânimos se acalmaram com a possibilidade da ROTAM entrar na cadeia e houve então uma conversação e os presos solicitaram a presença de um médico do SAMU, para atender um preso gravemente ferido, posteriormente identificado como Gilberto Alves Ribeiro, de 43 anos, preso acusado de estuprar a enteada de 13 anos, em 17 de julho deste ano, em Toledo. Em entrevista ao repórter Amarildo Fernandes, da Rádio Guaçu de Toledo, o preso identificado como Julio Cesar Faustino, acabou por esclarecer o ocorrido e toda a confusão. Ele disse que há alguns dias vinha se desentendendo com Gilberto e que o mesmo dizia que teria estuprado a enteada porque foi seduzido por ela. “Eu não gosto de estuprador. Onde já se viu um homem de 43 anos dizer que foi seduzido por uma criança. Essa “fita” vem se esticando há vários dias e eu esperei de madrugada e fui para matar ele mesmo. Eu queria ele morto e só não matei porque ele se fingiu de morto. Achei que ele tinha morrido e deixei ele quieto. Mas era para ele ter morrido. Depois que eu vi que ele estava ainda vivo e o médico e tirou ele dali. Não estou arrependido de nada.” Disse o preso.
A vítima
Gilberto Alves Ribeiro foi preso por uma equipe da Polícia Civil de Toledo, após policiais receberem uma grave denúncia na noite de 17 de julho deste ano, dando conta de que um homem de 43 anos, estaria abusando sexualmente de sua enteada de 13 anos e que existia a suspeita até mesmo de que a menina pudesse estar grávida dele. A denúncia foi feita pela própria mãe da garota, após ter verificado que a menina não havia menstruado no último mês. Preocupada, a mãe pediu para a filha se ela estava tendo algum caso e a menina negou num primeiro momento. Mas depois de “pressionar” a garota, ela contou o que estava acontecendo. Segundo a mãe, ela sempre acompanhava a menstruação da filha e percebeu que naquele mês havia atrasado e na tarde do mesmo dia (17), quando pediu se a filha tinha mantido elação sexual com alguém, a filha negou. A mãe então disse que a levaria no médico no dia seguinte, para saber o que estava ocorrendo e nesse momento a filha começou a chorar e disse que nunca falou nada para a mãe por medo, mas que o padrasto estava abusando dela desde o ano passado. Segundo a menina, os fatos ocorriam no período em que a mãe saía de casa para trabalhar, no período das 07h00min às 15h20min. Mãe e padrasto trabalham na mesma empresa, mas em turnos diferentes. Ao tomar conhecimento dos fatos, a mãe não pensou duas vezes e procurou a Polícia Civil e o delegado chefe da 20ª SDP, Donizete Botelho imediatamente determinou que seus investigadores diligenciassem e o acusado foi conduzido para a 20ª SDP. “Ao tomarmos conhecimento dos fatos, solicitamos que nossos investigadores trouxessem o mesmo para esta delegacia, onde foi interrogado e disse que só falaria em juízo. Ele está detido e ficará à disposição da Justiça. A menina foi encaminhada para exames de conjunção carnal e peça de roupa íntima dela também foi recolhida para exames. Um caso realmente revoltante.” Comentou o delegado Donizete Botelho.
Três relações em um dia
De acordo com depoimento da menina, o abuso sexual começou a ser praticado pelo padrasto em maio do ano passado, quando ela estava em casa de férias e a mãe estava trabalhando. Ele a violentava na sala ou no quarto da casa, aproveitando que ambos ficavam sozinhos. Mas que quando a mãe estava tomando banho, ele a beijava. Ela tem uma irmã, mas esta se casou e não mora na mesma casa. A menina não tem idéia de quantas vezes se relacionou com o padrasto, mas declarou que foram muitas vezes neste ano. No dia 17, que antecedeu a prisão do acusado, segundo ela, o padrasto manteve três relações com ela, sendo que por volta das 08h00min, foi no quarto da menina e manteve duas relações e ao meio dia, manteve novamente relação com ela, desta vez na sala. Ela declarou que “nunca denunciei os abusos por medo dele e de a minha mãe não acreditar em mim.” Disse a garota.
Negativa de autoria
O padrasto conversou com a reportagem do RADARBO e negou as acusações. Segundo ele, está morando com a mãe da menina há cerca de dois anos, mas tem caso com ela há um total de seis anos. “Eu era casado, tenho dois filhos do outro relacionamento e me separei e vivo com a atual companheira há dois anos na casa. Estou sedo acusa de me relacionar com a menina, mas eu não fiz isso.” Comentou o acusado, o qual relatou que sempre teve bom relacionamento com a atual companheira.
Com informações: Édio Rossetto/Radar B.O.
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