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Paraguay: EPP Queimam dois tratores em colônia Menonita |
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Data: 02/10/2017
Os criminosos passam pelo norte de Sam Pedro, onde o dia antes do grande março pela paz atacou uma estância e ontem, um mês depois do último seqüestro, queimou três máquinas.
O ataque ocorreu no retiro da estância Urunde´y, da empresa Santa Clara´i, de Tacuatí, onde a colônia Menonita Santa Clara conta com 600 hectares de terra em que os colonos cultivam soja e milho.
As máquinas estavam em frente ao retiro, cerca de 70 metros. Na madrugada, cerca de 0300 horas, o capataz percebeu que os tratores estavam em chamas, tentou reprimir o fogo, mas nada podia fazer. Um trator foi totalmente queimado, enquanto outra máquina agrícola, bem como um fumigador, foram parcialmente danificadas pelo fogo. O proprietário da maquinaria, Jacob Zacarias, estima que as perdas seriam em torno de US $ 40.000.
Dois folhetos com o logotipo do Exército do Povo Paraguai foram deixados amarrados em um saco de borracha pelo poste de vedação de arame. De forma informal, descobriu-se que um deles representa uma ameaça para os colonos se continuarem cultivando soja e milho, a proibição de desmatamento e destruição de recursos hídricos, enquanto a outra é uma fotografia do arsenal de armas pertencentes aos oito militares mortos no ano passou em Arroyito. É descartado que os escritos são prova da vida dos seqüestrados; na verdade, não há menção a eles, de acordo com a nossa fonte.
O local onde o evento ocorreu está localizado a apenas 2.000 metros da cidade de Tacuatí e cerca de 12 quilômetros de onde Franz Hiebert foi seqüestrado no passado 21 de agosto na colônia Santa Clara e cerca de 70 quilômetros da estância Lucipar de La Colônia Rio Verde, de onde foi seqüestrado em 1º de setembro Bernhard Blatz.
Com este fato novo, para os investigadores não há dúvida de que o PPE opera em pelo menos duas frentes.
"Nós não acreditamos que seja uma represália do EPP, é um novo ataque para provar que eles ainda estão aqui e uma zombaria para as forças de segurança, é uma ameaça direta para os colonos e precisamente contra esses eventos foi nossa manifestação, é impossível continuar trabalhando em essas condições na área ", disse um colonizador, sem se identificar com o medo que os apreendeu.
Fonte: Portal Palotina
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