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J. Malucelli é alvo da Lava Jato. Operação também investiga ex-ministro |
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Data: 09/03/2018
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira, a 49ª fase da Operação Lava Jato. Denominada Buona Fortuna, a operação tem como o foco o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos e políticos por parte de consórcio de empreiteiras diretamente interessado nos contratos de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. As empreiteiras envolvidas são a paranaense J. Malucelli, além da Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht e OAS. Nove mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos Paraná e São Paulo. Destes, quatro são cumpridos em Curitiba.
As investigações realizadas até o momento identificaram modus operandi semelhante ao já investigado nas demais fases da Operação Lava Jato e consistia no pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos e políticos por parte de consórcio de empreiteiras diretamente interessado nos contratos de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
Segundo o Ministério Público do Paraná, há fortes indícios de que o consórcio Norte Energia foi indevidamente favorecido por agentes do governo federal para vencer o leilão destinado à concessão da usina. Posteriormente, mediante acordos de corrupção, a Norte Energia direcionou o contrato de construção da usina a outro consórcio, formado por empresas que deveriam efetuar pagamentos de propina em favor de partidos políticos e seus representantes, no percentual de 1% do valor do contrato e seus aditivos.
As investigações envolvendo o esquema de corrupção, segundo o Ministério Público, originaram-se de leniências firmadas pelo Ministério Público Federal com as empresas Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, assim como acordos de colaboração premiada celebrados com seus executivos e homologados pelo Supremo Tribunal Federal em razão do envolvimento de pessoas com prerrogativa de foro. Assim, parte das investigações permanece em curso na Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, e a apuração dos fatos ilícitos relativos a pessoas sem prerrogativa de foro foi remetida à 13ª Vara Federal de Curitiba.
Em valores, segundo as investigações, já foram rastreados pagamentos em valores superiores a R$ 4 milhões de um total estimado em R$ 15 milhões, pelas empresas Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht, OAS e J. Malucelli, todas integrantes do Consórcio Construtor de Belo Monte, em favor de pessoas jurídicas relacionadas a Antônio Delfim Netto, por meio de contratos fictícios de consultoria.
Os mandados judiciais cumpridos nesta manhã foram expedidos pelo Juízo Titular da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR. Representantes da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal prestarão maiores esclarecimentos em uma coletiva de imprensa que será realizada no auditório da PF às 10h.
Operação Buona Fortuna
Curitiba
4 Mandados de busca e apreensão
Guarujá
1 Mandado de busca e apreensão
Jundiaí
1 Mandado de busca e apreensão
São Paulo
3 Mandados de busca e apreensão
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