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Unioeste começa ano letivo com falta de professores e pode suspender calendário acadêmico |
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Data: 15/03/2018
O ano letivo de 2018 na Unioeste começou bem distante do que se considera ideal para um ensino superior público e de qualidade.
Ao mesmo tempo em que se observa avaliações extremamente positivas, realizadas por órgãos oficiais, que colocam a Unioeste entre as melhores Universidades do país, tanto na graduação como na Pós-graduação, a mesma vem sofrendo muito com a falta de docentes.
Há vários anos não são realizados Concursos Públicos e muito menos contratações de professores efetivos para a instituição.
Existe uma carência muito grande devido às aposentadorias, falecimentos, exonerações, transferências e implantação de Cursos de Pós-Graduação.
Alguns cursos de graduação estão trabalhando com 50% de professores temporários, sendo que os índices recomendados são de 10 a 15%.
A atual falta de professores se deve a não liberação até o presente momento das mais de 11.000 horas solicitadas pela Unioeste ao Governo do Estado.
Em reunião no Campus de Marechal Cândido Rondon, o Reitor da Unioeste, Paulo Sérgio Wollf e o Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná, João Carlos Gomes, enfatizaram que as negociações para a liberação de 7.200 horas, mesma carga horária do ano de 2017, encontra-se relativamente adiantada e conforme afirmado por ambos, deve ser autorizado pelo Governo do Estado na próxima semana.
A liberação desta carga horária dará um fôlego para a instituição, porém ainda não resolve o problema.
Para exemplificar, um dos centros da Unioeste que está com graves problemas é o Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras do Campus de Marechal Cândido Rondon, que tem como Diretor o Prof. Dr. Edilson Hobold.
O Diretor Edilson esclarece que as aulas iniciaram nesta semana, entretanto, ainda existem 92 disciplinas sem docentes nos cinco Cursos de graduação deste Centro.
Isto significa que um número expressivo de alunos não terão aulas destas disciplinas enquanto não houver a contratação dos docentes temporários.
Caso haja a liberação das 7.200 horas na próxima semana, 62 disciplinas serão atendidas, entretanto 30 ainda permanecerão sem docentes.
Hobold destaca ainda que somente no CCHEL, existe atualmente a necessidade de contratação de mais 50 docentes efetivos, decorrentes principalmente de vagas de aposentadorias, falecimentos, exonerações e implantação dos Programas de Pós-Graduação.
Até o final de 2017 esta carga horária que equivale há aproximadamente 2.000 horas estava sendo coberta por 25 professores temporários sobrecarregados em 792 horas, quase que exclusivamente no ensino de graduação.
A grande maioria destes professores terminaram seus contratos e até o momento não houveram as recontratações.
A Unioeste historicamente se destaca nos seus Cursos de Pós-graduação em nível de Mestrado e Doutorado, além de Pesquisas e Projetos de Extensão voltados para a comunidade.
A falta de professores efetivos na instituição vem diminuindo significativamente estas atuações e especialmente no atendimento à comunidade.
O Reitor Paulo Sérgio Wollf, na reunião em Marechal Rondon, enfatizou que caso não seja liberada esta carga horária inicial até a próxima semana, o Conselho Universitário da Unioeste deverá se reunir para avaliar a situação e discutir uma possível suspensão do Calendário Acadêmico.
O Reitor informou ainda que está sendo negociado junto ao governo do estado a liberação de uma carga horária maior para atender as demandas atuais da Unioeste.
(Rádio Educadora
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