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Paraná: Justiça determina que marido suspeito de matar e assar esposa em churrasqueira volte para prisão |
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Data: 29/03/2018
O Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba determinou, mais uma vez, a prisão preventiva de Mauro Sampietri, de 59 anos. Ele é suspeito de matar e assar partes do corpo da esposa na churrasqueira de casa, no bairro Cajuru. Em janeiro, Sampietri já havia sido detido, mas foi colocado em liberdade poucos dias depois. A decisão que revoga o monitoramento por tornozeleira e determina a prisão preventiva é da última segunda-feira (26).
Na determinação, a juíza Juliane Velloso Stankevecz justifica que os indícios colhidos na instrução processual apontam para o réu. “No caso dos autos, os fatos denunciados, especialmente a gravidade dos delitos, demonstram, em tese, o total desprezo do pronunciado pela vida alheia, especialmente com as pessoas próximas e de seu convívio, retratando a sua periculosidade e o risco a ordem pública que a sua liberdade pode acarretar”, descreveu.
O corpo de Claudete Bohme Sampietri, 59 anos, foi encontrado sem a cabeça, braços e pernas no bairro Weissópolis, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no dia 21 de janeiro de 2017.
A família não tem dúvidas de que Mauro é o responsável pela morte de Claudete. Uma pessoa próxima à família disse à Banda B que o desfecho desses meses de terror será apenas em uma condenação. “A gente não tem dúvidas de nada, só precisamos que ele seja julgado e condenado. Pra nós está muito bem esclarecido, familiares, filhos, pessoas próximas. No começo ninguém quis acreditar em algo tão monstruoso, um crime tão horrível. Mas no decorrer do processo e de tudo que foi visto, as atitudes dele, a mudança de comportamento, as coisas na casa, a limpeza do carro, da casa, a indiferença ele em procurar a Claudete, quando todos imaginavam que ela estava desaparecida. Isso tudo fez com que a família não tivesse dúvidas”, disse em janeiro.
Caso
O cartaz de desaparecimento de Claudete foi anunciado no dia 18 de janeiro de 2017 pelo setor de Desaparecidos da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Três dias, em uma manhã de sábado, o corpo foi encontrado em um matagal. Quase dois meses depois, o Instituto Médico Legal (IML) confirmou, com exatidão, a identidade da vítima, assim como resultados de exame de DNA, fazendo com que o marido fosse preso horas depois.
Os dois eram casados há cerca de 30 anos, moravam no bairro Cajuru e tinham três filhos. Antes de supostamente desaparecer, Claudete viajou para a cidade da família e falou sobre a intenção de se separar. Desde que foi preso, a família está em choque, mas encontrou forças para fazer denúncias graves sobre Mauro, que o levam a outra cena de crime, em 1997. Sem provas e com investigação prejudicada, houve suspeita de que ele tivesse envolvimento com o assassinato dos pais.
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