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Ex-governador Beto Richa, esposa, irmão e assessores são presos durante operação policial no Paraná |
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Data: 11/09/2018
O ex-governador do Paraná Beto Richa, candidato ao Senado pelo PSDB, foi preso na manhã desta terça-feira pelo Gaeco em Curitiba.
Beto Richa é alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma nova fase da Lava Jato. Na 53ª etapa da Lava Jato, a casa de Beto Richa é alvo de mandado de busca e apreensão.
A assessoria de imprensa de Beto Richa disse que os advogados devem se manifestar em breve. O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do PSDB para questionar como fica a candidatura de Beto Richa, porém, até a última atualização desta reportagem, o partido ainda não tinha se manifestado.
Na última pesquisa Ibope, divulgada em 4 de setembro, Beto Richa aparecia em segundo lugar – com 28% da intenção de votos.
Veja quem mais foi preso pelo Gaeco:
As prisões são temporárias, com validade de cinco dias. Ao todo, são 15 mandados de prisão.
A investigação do Gaeco é sobre o programa Patrulha do Campo, que faz a manutenção das estradas rurais. A operação foi batizada de "Rádio Patrulha".
Com exceção de Antoun, detido em Londrina, no norte do Paraná, os demais foram presos em Curitiba. Deonilson Rodo é réu na Lava Jato e também foi alvo de prisão da PF.
O empresário Joel Malucelli, dono da J. Malucelli, é outro alvo de prisão do Gaeco. Contudo, até a última atualização desta reportagem, ele não tinha sido localizado. Ele também é dono da Band, da BandNews, da CBN e do Metro Jornal, em Curitiba.
As empresas Cotrans, Ouro Verde e J. Malucelli são investigadas por fraude no programa Patrulha do Campo.
O G1 também tenta contato com a defesa de todos os citados na reportagem.
53ª fase da Lava Jato
A 53ª fase da Operação Lava Jato prendeu três pessoas em Curitiba. São elas>
Batizada de "Piloto", a 53ª etapa da Lava Jato cumpriu 36 mandados judiciais em Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupionópolis (PR) Colombo (PR) e Curitiba (PR).
O codinome "Piloto", de acordo com a força-tarefa da Lava Jato, se refere a Beto Richa na planilha da Odebrecht.
A investigação apura um suposto pagamento milionário de vantagem indevida em 2014 pelo setor de propinas da Odebrecht em favor de agentes públicos e privados no Paraná, em contrapartida ao possível direcionamento do processo licitatório para investimento na duplicação, manutenção e operação da PR-323.
Ainda segundo a PF, os crimes investigados na atual fase são corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.
Do total de mandados, três são de prisão (duas preventivas e uma temporária) e 33 são de busca e apreensão.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), empresários da Odebrecht realizaram um acerto de subornos com Deonilson Roldo, para que ele limitasse a concorrência da licitação para duplicação da PR-323, entre os municípios de Francisco Alves e Maringá. Em contrapartida, a Odebrecht pagaria R$ 4 milhões a Roldo e ao seu grupo.
O esquema teria sido ajustado em três reuniões entre Roldo e representantes da empreiteira. No entanto, após perícia da PF nos sistemas Drousys e MyWebDay do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, foi verificado que foram pagos R$ 3,5 milhões em cinco pagamentos entre setembro e outubro de 2014. Os valores teriam sido entregues em São Paulo, em um condomínio relacionado à sogra de Jorge Atherino.
(Rádio Educadora/Com Inf. G1)
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