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Paranaense é sepultado e após 12 dias família descobre que perna amputada foi ‘esquecida’ no hospital |
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Data: 05/01/2021
Uma família de Kaloré (a 86 quilômetros de Maringá) começou o ano tentando resolver uma situação, no mínimo, desagradável. 12 dias depois do sepultamento de Vicente Alves Domingos, de 68 anos, os familiares do idoso descobriram que uma perna dele havia sido “esquecida” no hospital onde ele ficou internado. A situação aconteceu no fim do ano passado e, até esta terça-feira, 5, ainda não havia sido resolvida.
Em entrevista ao GMC Online, Daiane Cristina Ribeiro Domingos, de 30 anos, filha do idoso, explicou que o pai passava por um tratamento contra um câncer quando precisou ser internado em um hospital de Apucarana (a 76 quilômetros de Maringá), em 16 de dezembro.
No dia seguinte à chegada no hospital, a família de Domingos recebeu a notícia de que os médicos precisariam amputar a perna direita dele. O procedimento foi autorizado e, após a cirurgia, o paciente foi encaminhado a uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Naquele mesmo dia, Daiane foi avisada que o pai não resistiu às complicações da doença e morreu.
A família solicitou, então, que o corpo de Domingos fosse levado de volta à Kaloré. O idoso foi sepultado em 18 de dezembro, no Cemitério Municipal. Após 12 dias do sepultamento, em 30 de dezembro, a família de Daiane recebeu uma ligação do hospital onde o pai dela havia sido internado. Segundo ela, um profissional do laboratório pediu que a família buscasse a perna amputada do idoso, que havia ficado no local.
Conforme Daiane, a notícia foi recebida com surpresa. “A gente não sabia que a perna tinha ficado, achamos que havia sido enterrada. Pensamos que [a gente] tinha esquecido algum documento, um pertence do meu pai, não imaginava que era a perna”, diz.
GMC online
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