Marechal Rondon tem o maior número de casos ativos de Covid-19, 269

Data: 02/03/2021

Marechal Cândido Rondon e região, bem como o Estado do Paraná como um todo, passam pelos dias mais críticos da pandemia de Covid-19 desde o seu início. No município rondonense, atualmente há 269 pessoas positivadas e o total de rondonenses que já contraíram a doença chegou na marca dos 3.310.

Do total de casos confirmados até ontem (1º), há 46 óbitos, 2.995 pessoas recuperadas e 269 em tratamento. Dos pacientes com o vírus ativo, 254 estão em isolamento domiciliar, nove estão internados em unidade de terapia intensiva (UTI) e seis estão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou em hospitais.

Há 76 casos em investigação, dos quais oito pacientes estão internados na UPA ou em hospitais. Por outro lado, 466 pessoas são monitoradas por sintomas diversos.

Uma rondonense do sexo feminino de 77 anos entrou para a estatística de pessoas que faleceram em decorrência da Covid-19. Trata-se do 46º óbito pela doença em Marechal Rondon. A divulgação da morte ocorreu ontem.

Conforme informações do Setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, ela deu entrada na UPA no dia 20 de fevereiro, com tosse, febre e astenia. No dia 21 foi realizada coleta para exame RT-PCR, tendo o diagnóstico confirmado para Covid-19 em 23 de fevereiro. No dia 22 a paciente já havia evoluído para ventilação mecânica e no dia 25 foi transferida para o Hospital Bom Jesus, em Toledo. O óbito aconteceu ontem (28). A mulher tinha como comorbidades hipertensão e arritmia cardíaca.

MACRO OESTE

Na Macrorregião Oeste, 65 pessoas aguardavam até ontem por um leito de UTI e outras 65 de enfermagem. Havia apenas uma vaga disponível, sendo ela no Hospital ISSAL São Lucas, em Pato Branco. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

No município rondonense existem 20 leitos na ala Covid-19 na UPA, sendo 14 dos leitos ocupados por pacientes.

HOSPITAL DE CAMPANHA

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Marciane Specht, o Hospital de Campanha, que conta com 76 leitos e está montado no Centro de Eventos junto ao Parque de Exposições, será aberto assim que os leitos da ala Covid-19 da UPA forem todos ocupados. “Está tudo pronto. Se precisar abrir agora mesmo, a gente abre. Desde o início todos os servidores estão cientes que podem ser convocados para escalas de cobertura. O momento é de extrema preocupação. Com certeza o mais crítico de toda trajetória da pandemia”, enaltece.

O prefeito Marcio Rauber afirma que o Hospital de Campanha está à disposição da população. “Se houver a necessidade de uma única pessoa precisar de leito de enfermaria, podemos abrir o hospital”, declarou ao O Presente.

FAIXA ETÁRIA

Apenas neste ano, 1.080 casos de Covid-19 foram confirmados em Marechal Rondon. Deste total, 586 são mulheres e 494 homens.

Nas mulheres o 1º lugar é ocupado por pessoas de 25 a 29 anos, com 77 casos; depois aparece o grupo dos 35 aos 39 anos, com 73 casos; e em 3º dos 45 aos 49 anos, com 60 casos positivos.

Entre os homens, a liderança está no grupo dos 30 aos 34 anos, com 61 casos; em seguida vem a faixa dos 35 aos 39 anos, com 58 casos; e em 3º lugar aparece a faixa de 25 a 29 anos, com 55 casos confirmados.

No que se refere ao avanço de casos, Marechal Rondon passou de 2.694 testes positivos no dia 1º de fevereiro para 3.256 casos confirmados no último dia do mês (domingo, 28), ou seja, aumento de 562 confirmações em 28 dias.

VACINADOS

Ao todo, 1.940 pessoas já foram vacinadas contra a Covid-19 em Marechal Rondon, sendo 144 pessoas que residem em instituição de longa permanência para idosos, 104 idosos com mais de 90 anos, 204 idosos com idade entre 85 e 89 e 1.488 profissionais de saúde.

DECRETOS

Marechal Rondon optou por seguir o decreto estadual publicado na última sexta-feira (26) pelo Governo do Paraná, o qual determinou uma espécie de lockdown até o dia 08 de março para conter o avanço dos casos de Covid-19. No mesmo dia, a prefeitura publicou novo decreto com novas medidas restritivas de caráter obrigatório e suplementar às estabelecidas pelo Estado.

De acordo com o prefeito, a situação realmente é grave e exige muitos cuidados. “Vamos dar razão ao Governo do Estado. O momento é grave”, declarou Rauber.

Segundo ele, além da superlotação nos leitos, outro problema que pode ocorrer é a falta de insumos nas unidades de saúde, como, por exemplo, de oxigênio, já que as empresas não estão conseguindo repor o estoque.




O Presente


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