Anvisa autoriza uso emergencial de tratamento à base de anticorpos contra a covid-19

Data: 20/04/2021

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial do tratamento experimental contra a covid-19 composto pelos medicamentos casirivimabe e imdevimabe (REGN-COV2). As drogas são produzidas pela farmacêutica suíça Roche em parceria com a Regeneron, companhia de biotecnologia americana.

A terapia com anticorpos monoclonais é uma boa alternativa contra a covid-19, mas é cara, apontam especialistas em Terapia com anticorpos monoclonais.

O tratamento com anticorpos mostrou 81% de eficácia na proteção contra a covid-19, segundo laboratórios Regeneron e RocheTratamento.

A pesquisa da Roche diz que tratamento experimental de anticorpos reduziu em 70% as internações por covid-19.

O tratamento é indicado para adultos e pacientes pediátricos – com 12 anos de idade ou mais e que pesem no mínimo 40 kg – que não necessitem de suplementação de oxigênio.

As pessoas precisam estar infectadas com o coronavírus e devem apresentar alto risco de progressão para o quadro grave. Foi ressaltado, porém, que o produto não é recomendado para pacientes já em quadro agudo da doença e que a sua aplicação é intravenosa, bem como seu uso é restrito a hospitais e sua venda é proibida.

Meiruze Sousa Freitas, relatora diretora da Anvisa, votou pela aprovação da autorização do uso emergencial do remédio. Em sua fala, ela detalhou que a farmacêutica cumpriu as demandas de Boas Práticas de Fabricação e apresentou a documentação exigida.

Ela pontuou que uma única dose, de 1.200mg (600mg de cada fármaco), reduziu o risco de hospitalização relacionada ao coronavírus e que apresentou bom desempenho do ponto de vista da segurança:

— Esta relatoria corrobora com a avaliação dos especialistas, a qual conclui que essa associação de anticorpos monoclonais atende às expectativas dessa Agência (Anvisa) quanto aos requisitos mínimos de qualidade, segurança e eficácia no contexto do uso emergencial. Assim, se autorizada hoje, iremos adicionar mais um medicamento no portfólio dos procedimentos médicos para combater essa pandemia.

Romison Mota, diretor da agência, acompanhou o voto de Meirize. Destacou o atendimento às diretrizes, especialmente, da apresentação de dados e estudos. O que, segundo ele, permite melhor avaliação da segurança do produto e de seus benefícios.

Alex Campos, também integrante da diretoria, afirmou que o sistema de saúde está sob pressão, que o Brasil vive o recrudescimento da pandemia e que essa situação é o principal motivador para permitir acesso a alternativas. Somou ao seu argumento o fato de ainda não existir opção terapêutica para casos leves e moderados da doença.

— A aprovação de mais um medicamento é a prova de que precisamos seguir confiantes no trabalho de pesquisadores que seguem na luta para a preservação da vida. Isso é um novo sopro de esperança para as famílias. Considerando as exposições técnicas e o dever do Estado de proteger a população, o grave cenário da pandemia no país e a relação benefício-risco, tendo prevalência do benefício, eu voto pela aprovação do uso emergencial — disse Campos.

Cristine Gomes, componente da diretoria da Anvisa, após apontar os aspectos enfrentados diariamente pelos profissionais de saúde e de apoio à saúde, acompanhou a relatora.

Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, pontuou que a área técnica considera as informações relativas ao produto satisfatórias.

— Os dados clínicos dão suporte ao uso emergencial já que não vislumbra risco à saúde. É preciso continuação dos estudos clínicos, porque o uso emergencial pressupõe relatórios frequentes — afirma.

Ele destacou ainda em sua apresentação que houve uma redução de 70,4% no número de pacientes com hospitalização relacionado a covid-19 ou morte entre os voluntários que tomaram o coquetel de 1.200mg. Já entre aqueles que receberam dose de 2.400mg, houve queda de 71,3% no número de hospitalização devido ao coronavírus ou óbito.

Entre as ponderações de Mendes, destaca-se a falta de dados sobre a eficácia e a segurança de uso de casirivimabe e imdevimabe em pacientes com menos de 18 anos de idade (apesar de ele ter indicação para uso pediátrico) e também a escassez de dados de eficácia do produto contra as novas variantes do coronavírus.

Liana Fonseca, assessora da gerência-geral de Fiscalização, e Suzie Marie Ggmon, gerente-geral de monitoramento, também se mostraram favoráveis a autorização do uso emergencial do medicamento.

O medicamento já havia sido aprovado, de maneira emergencial pela agências reguladores dos EUA e da Europa.



Agencia Brasil


voltar

 

 

 

   

 

 

Voltar    recomende esse site          Comente esse texto

Ultimas noticias

 

Defina esse site como Página inicial.

 
 
  

.

PUBLICIDADE

 

 

Escritório Santa Rita Fone..44..3648..1101

 

adecas.com.br

Auxilio a lista

Enquête

Busca CEP

Cursos

Pesquisa

Prev. do tempo

 Fórum    Admin

 

Link Católico

Diocese de Toledo

Busca Católica

Prefeitura  T. Roxa

Sites Pessoaisa

Jeronimo Mendes

Sites de Noticias regionais

Política

www.adecas.com.br - Desenv. e mantido por ADECAS Associação de Desenv.. Cult. Artist. Artesan. de Santa Rita do Oeste