Cartórios registram redução de óbitos de idosos e aumento na faixa de 20 a 59 anos

Data: 23/04/2021

Ainda que em ritmo lento e muitas vezes prejudicada pela falta de insumos e doses, a vacinação em massa da população é mesmo a grande saída para o Brasil superar a grave crise de saúde pública e os prejuízos à economia causados pela Covid-19. Prova disso é que, em março deste ano, foi registrado o maior índice de mortes no País e, em abril, já supera o número de nascimentos em muitos Estados brasileiros.

Este é o caminho que apontam os dados de óbitos contabilizados pelos Cartórios de Registro Civil do País, que mostram uma redução de 64% nas mortes de pessoas entre 90 e 99 anos; de 49% entre aquelas de 80 a 89 anos; e de 6% entre os que possuem entre 70 e 79 anos – este último grupo ainda em período de quarentena entre as aplicações de doses e efeito da vacina -, na comparação entre a média de óbitos destes grupos desde o início da pandemia e os primeiros 15 dias do mês de abril deste ano.

Os idosos da faixa etária entre 90 e 99 anos representavam, em média, 6,7% do total de mortos pela Covid-19. Em março, já com os primeiros reflexos da vacinação para esta idade, passaram a representar 3,5% dos óbitos e, nos primeiros dias de abril, 2,4% do total de falecimentos. A faixa entre 80 e 89 anos, passou de uma média de 20,6% do total de mortos para 14,9% em março, e para 10,5% em abril. Já os óbitos entre a população de 70 a 79 anos que, em muitos Estados, acabou de receber a 2ª dose da vacina, passou de uma média 25,7% do total de óbitos para 24% em abril, dando início a uma redução.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

“No atual cenário enfrentado em nosso País, estes números sinalizam uma importante, senão única, saída para o Brasil, a vacinação em massa”, destaca o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli. “O Portal da Transparência, que desde o início da pandemia vem permitindo um acompanhamento em tempo real das mortes registradas, traz agora uma sinalização da queda nos óbitos entre a população com mais idade, ao mesmo tempo em que aponta a necessidade de precaução das pessoas mais jovens, que começam a ser, proporcionalmente, mais afetadas pelo número de mortes”, completa.

Mais jovens estão morrendo

Se no começo da pandemia, a faixa etária de pessoas com idades entre 60 e 89 anos eram aquelas que proporcionalmente mais vinham a óbito causado pelo novo coronavírus no Brasil, este cenário começa a se alterar, com o aumento proporcional de mortes entre pessoas de faixa etária mais jovem, que vão dos 20 aos 59 anos. A mudança teve início em fevereiro, com aumento em março, que se mantém nos primeiros dias de abril.

Os óbitos de pessoas com idades entre 20 e 29 anos, que até o mês de março representavam, em média, 1% dos falecimentos por Covid, passaram a ser quase 1,27% em abril, o que representa um crescimento de 26% no número de mortes. Já a quantidade de óbitos de pessoas entre 30 e 39 anos, que representavam, em média, 3,25% das mortes, subiram em abril para 4,85%, crescimento de 50% no número de mortes por Covi-19.

A faixa de pessoas entre 40 e 49 anos é a mais afetada pelo aumento no número de falecimentos causados pela nova fase da pandemia. Até janeiro de 2021, representavam 5% dos óbitos causados pela doença. Em fevereiro passaram a representar 7,45%, em março 9,42% e, nos primeiros dias de abril, já representam 10,4% do total de mortos pela doença no País. Em relação à média de óbitos desde o início da pandemia, esta faixa etária, que representava 6,7% dos óbitos, deu um salto e agora corresponde a 55% do número de mortes nos primeiros dias de abril.

Também bastante afetada pela Covid-19 nesta 2ª onda da pandemia, a população com idade entre 50 e 59 anos representava, em média, 12% do total de mortes pelo novo coronavírus no primeiro ano completo da pandemia. Em fevereiro passou a representar 13,4%, em março para 16,1% e, nos primeiros dias de abril, representa 18,4% do total de mortos por Covid-19, um aumento de 52% no número de mortes pela doença.

Começando agora a entrar no calendário de vacinação nos Estados brasileiros, a população entre 60 e 69 anos segue sendo afetada pela pandemia. Até março de 2020 representavam, em média, 22,6% dos óbitos por Covid no Brasil. Este número vem subindo nos últimos meses, passando para 25% em março e 27,3% na primeira quinzena de abril, o que representa um aumento de 21% nos óbitos causados pela doença.




Fonte: Rota Jurídica


voltar

 

 

 

   

 

 

Voltar    recomende esse site          Comente esse texto

Ultimas noticias

 

Defina esse site como Página inicial.

 
 
  

.

PUBLICIDADE

 

 

Escritório Santa Rita Fone..44..3648..1101

 

adecas.com.br

Auxilio a lista

Enquête

Busca CEP

Cursos

Pesquisa

Prev. do tempo

 Fórum    Admin

 

Link Católico

Diocese de Toledo

Busca Católica

Prefeitura  T. Roxa

Sites Pessoaisa

Jeronimo Mendes

Sites de Noticias regionais

Política

www.adecas.com.br - Desenv. e mantido por ADECAS Associação de Desenv.. Cult. Artist. Artesan. de Santa Rita do Oeste