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Vereador de Toledo que renunciou ao cargo é condenado por crime sexual |
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Data: 02/12/2021
Após a desfiliação do partido, agora o vereador Gilson Francisco, vai precisar cumprir pena em regime semiaberto porque foi condenado por praticar ato libidinoso.
A condenação que afastou o vereador foi informada à câmara de vereadores pela 1ᵃ vara criminal de Toledo.
No documento, a justiça explica que o vereador foi definitivamente condenado nas sanções do artigo 218-A, do código penal, que se trata de praticar conjunção carnal ou ato libidinoso na presença de alguém menor de 14 anos. A pena é de 4 anos e 8 meses de reclusão em regime semiaberto.
O crime denunciado em 2015 envolveu duas meninas, na época com 8 e 9 anos. A mãe registrou boletim de ocorrência e partir daí começou a investigação. Em 2018 a justiça condenou Gilson em primeira instância, mas ele recorreu. E agora saiu a condenação em segunda instância.
A câmara de vereadores foi comunicada oficialmente sobre a condenação de Gilson na semana passada, porém a decisão da justiça já havia saído no dia 24 de setembro. Após o comunicado o legislativo então oficializou a extinção do cargo do vereador na segunda-feira (29).
O presidente de Câmara Municipal de Toledo, falou nesta terça-feira (30) que só ficou sabendo da situação quando foi notificado pela justiça, a investigação ocorria em segredo de justiça.
"Se ouvia falar que em 2015 teria havido alguma coisa e na eleição na época, 2016 e 2020 existia até concorrentes no panorama que divulgavam que o vereador teria alguns problemas anteriores, mas nunca fomos atrás para saber," disse Leoclides.
Ele ainda explicou que quando o Ministério Público do Paraná (MPPR) começou a investigar a vida pregressa do vereador notaram que tinha alguma coisa em aberto.
O presidente Bisognin, o vereador foi afastado em função do processo de 2015, que foi julgado em setembro desde ano e não por conta da "rachadinha".
A investigação da 4ᵃ Promotoria de Justiça, que atua na defesa do patrimônio público continua.
Gilson foi denunciado por assessor parlamentar, que afirma ter sido obrigado a pegar empréstimo de R$ 44 mil e repassar R$ 32 mil para o vereador como garantia de manutenção do servidor comissionado no cargo.
Ontem (29), o acusado renunciou ao cargo de vereador e desfiliou-se do partido Cidadania por meio de um documento oficial entregue à comissão de ética e decoro parlamentar da Câmara de Vereadores de Toledo. Por Catve
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