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Policial militar é condenada em regime semiaberto por tráfico de drogas |
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Data: 23/02/2024
Sentença também determina a perda do cargo de Silvia Maria Chastalo. Defesa dela não se manifestou. Até o fim do julgamento dos recursos ela segue recebendo salário.
A Justiça condenou a mais de seis anos de prisão por tráfico de drogas a soldado Silvia Maria Chastalo, presa em flagrante com quase 30 quilos de cocaína em agosto do ano passado em Cambé, no norte do Paraná.
A sentença em primeira instância também determinou a exclusão dela da Polícia Militar. Cabe recurso da decisão.
A defesa de Chastalo não se manifestou. Em nota, a Polícia Militar disse aguardar a decisão final da Justiça e que a policial está suspensa das funções.
A defesa da soldado também recorreu, pedindo que ela seja absolvida. Até a análise do recurso, ela continuará recebendo salário de R$ 5.462,58 por mês.
Mesmo nos meses em que esteve presa ela teve depositados os pagamentos. O direito é previsto em lei até que o processo chegue ao fim e não exista mais possibilidade de recursos.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) recorreu da decisão pedindo aumento de pena e que ela comece o cumprimento da condenação em regime fechado.
Cocaína na lataria
A carreira da militar começou em 2013. A soldado pertencia ao batalhão de Cascavel, no oeste paranaense, mas prestava serviços no destacamento de Ibema, a sessenta quilômetros dali.
Em agosto de 2023, ela foi presa na BR-369, entre Londrina e Cambé, com 28 quilos de cocaína. A droga estava escondida na lataria do carro, junto a um compartimento na lanterna traseira.
Regime semiaberto
Alguns argumentos da defesa foram aceitos pela Justiça, impedindo uma pena mais severa. Ela foi condenada a 6 anos e 5 meses de prisão no regime semiaberto: pode deixar a cadeia para trabalhar ou estudar.
Porém, a sentença também determina a perda do cargo de policial militar, apontando a gravidade do crime. A Justiça entendeu que a "moralidade inerente à função pública não se mostra compatível" com a condenação por tráfico de drogas.
A policial ficou cinco meses presa, mas atualmente está em liberdade. Na própria sentença foi autorizado que ela aguarde fora da cadeia o julgamento de recursos. Nesse período, ficará usando tornozeleira eletrônica e afastada dos serviços da PM.
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