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Suspeito de desaparecer com Isis tem prisão prorrogada pela Justiça: “Cerco está se fechando”, diz advogado |
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Data: 17/07/2024
A Polícia Civil afirma que, desde o início das investigações, tem dedicado todos os recursos técnicos, tecnológicos e humanos disponíveis para elucidar o caso
A Justiça de Tibagi, nos Campos Gerais, decidiu prorrogar por mais 30 dias a prisão de Marcos Vagner de Souza, vigilante suspeito pelo desaparecimento de Isis Victoria Mizerski Ribeiro, de 17 anos. Nesta terça-feira (16), completam-se 40 dias do sumiço da adolescente.
Isis desapareceu no dia 6 de junho. Marcos Vagner foi a última pessoa a se encontrar com Isis e mensagens no celular comprovam que estaria insatisfeito com a gravidez dela.
O pedido de prorrogação da prisão foi feito pela Polícia Civil.
Para o advogado da família de Isis, Claudio Dalledone, a decisão da Justiça é um indicativo de que o “cerco está se fechando” e que logo o caso terá novidades.
“As investigações estão caminhando e a situação leva a um contexto de responsabilização de Marcos Vagner. O melhor caminho para ele, juridicamente falando, é que colabore e indique onde está o corpo. As buscas estão próximas de locais suspeitos, com bastante chance de se encontrar a Isis”, afirmou.
A Polícia Civil afirma que, desde o início das investigações, tem dedicado todos os recursos técnicos, tecnológicos e humanos disponíveis para elucidar o caso.
Na semana passada, o secretário Hudson Leôncio Teixeira disse que o desaparecimento de Isis Victoria ‘entristece’ a Segurança Pública do Paraná.
“Esse é um caso que nos entristece muito. Essa semana, eu conversei com a família da menina e estamos com todas as forças voltadas para a situação. Está sendo feito um trabalho de análise no celular do suspeito preso e ele não será liberado. Estamos empenhados para encontrar ela, viva ou morta”, afirmou Teixeira.
Procurado pela Banda B, o advogado Renato Tauille afirmou que discorda “completamente” da decisão.
“No pedido, a autoridade policial não apresentou nenhum novo indício de que o Marcos tenha praticado algum crime contra a Isis. O que a defesa enxerga é que a decisão não se baseia nos indícios de prova do inquérito, mas sim pelo clamor social e repercussão que o caso ganhou”, disse.
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