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Policial militar é preso com artefatos bélicos durante operação do Gaeco no PR |
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Data: 26/07/2024
Operação desencadeada nesta sexta-feira (26) executou quatro mandados de busca e apreensão
Um policial militar foi preso preventivamente com artefatos bélicos durante operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Londrina, no norte do Paraná, nesta sexta-feira (26).
A Operação Corium apura a prática de crimes de posse ilegal de artefatos bélicos e falsificação de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, com envolvimento de agentes públicos nos ilícitos. A Corregedoria-Geral da Polícia Militar participou da ação que, além da prisão, também executou quatro mandados de busca e apreensão.
As investigações sobre o caso começaram em junho, quando o proprietário de um apartamento recém-adquirido na área nobre de Londrina chamou a Polícia Militar após ter encontrado dentro de um lavabo uma espingarda semiautomática calibre 12 com numeração suprimida, uma pistola 9 mm e um revólver calibre 22.
Além disso, foram encontradas dezenas de munições e uma mala com produtos químicos controlados, frascos, acessórios e etiquetas (materiais usados para fabricação e comercialização ilegal de anabolizantes sem registro e sem procedência, em desacordo com a legislação).
Policial Militar na Mira do Gaeco
Durante as investigações, descobriu-se que o proprietário dos itens era um policial militar que deixou os objetos no local, por engano, dez dias antes. Ele deixou os produtos em um apartamento da família, que também estava desocupado e vazio, no mesmo prédio.
Contudo, ao que parece, apertou o andar errado no elevador. Além de manter as armas e munições ilegalmente, foi apurado que ele pretendia fabricar e vender ilegalmente produtos como anabolizantes e compostos medicinais variados, como testosterona, trembolona, masteron e nandrolona.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência do investigado, em condomínio de luxo, e em outros três imóveis relacionados a ele. Todas as ordens judiciais foram deferidas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Londrina, a pedido do Gaeco.
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