PCPR desarticula organização que falsificava documentos públicos e causou prejuízo de R$ 23 milhões ao Tribunal de Justiça

Data: 06/08/2024


As prisões de 16 envolvidos ocorreram nesta terça-feira

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu preventivamente 16 pessoas envolvidas na falsificação de documentos públicos. As prisões ocorreram durante operação deflagrada na manhã desta terça-feira (6), no Estado de São Paulo. De acordo com a investigação, o esquema criminoso causou prejuízos de cerca de R$ 23 milhões ao Tribunal de Justiça do Paraná.

Durante a ação policial, foram apreendidos documentos falsos, dinheiro, drogas e munições. Dois dos presos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas.

As diligências ocorreram simultaneamente nas cidades de São Paulo, Mogi das Cruzes e Mauá. A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo, destacando a colaboração entre as forças de segurança estaduais.

O delegado da PCPR, Thiago Lima, explicou que a organização criminosa falsificava documentos em nome de servidores e juízes do Tribunal de Justiça do Paraná.

Os indivíduos criavam certificados digitais, assinavam documentos de alvarás de valores depositados em contas judiciais e, posteriormente, movimentavam grandes quantias, afirmou o delegado.

De acordo com as investigações, o grupo tentou movimentar uma alta quantia de dinheiro. A segurança bancária e a do Tribunal identificaram a fraude e bloquearam as transações, restringindo majoritariamente o prejuízo.

Essas prisões foram decorrentes de investigação de crime de estelionato digital e fraude eletrônica. Os certificados eram todos criados no estado de São Paulo, relatou o delegado da PCPR, José Barreto.

A investigação foi iniciada em setembro de 2023, após o Tribunal de Justiça identificar as fraudes no sistema. A operação revela a complexidade e a sofisticação das ações dos criminosos, que utilizaram técnicas avançadas para enganar o sistema.

Os investigados responderão pelos crimes de falsidade ideológica, falsificação de documento público, invasão de dispositivo informático, estelionato eletrônico e participação em organização criminosa.

A operação também revelou que o grupo atuou contra o Tribunal de Justiça do Estado



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