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Comércio irregular de carne suína envolve mais de 50 pessoas em Marechal Rondon e municípios da região. |
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Data: 22/06/2012
Diversos órgãos ambientais denunciaram a comercialização de suínos ao Ministério Público de Toledo no ano passado. Conforme as denúncias, o suíno que morre nas propriedades, ao invés de passar pelo processo de compostagem, tem sua carne comercializada em pequenos mercados, restaurantes ou ainda a carne é usada para a produção de embutidos.
Os Promotores Giovani Ferri e Hugo Evo Magro Correa Urbano, investigam este caso. A princípio, eles identificaram uma quadrilha que atua neste segmento nas regiões Oeste e Norte do Estado, além do Mato Grosso do Sul.
A comercialização é feita em Toledo, Marechal Cândido Rondon, Guaíra, Nova Santa Rosa, Maripá e Palotina. Diariamente, esta quadrilha transporta toneladas de animais.
Com a participação da Delegacia Especializada de Crimes Econômicos de Cascavel já foram presas cinco pessoas e uma está foragida. No entanto, o caso envolve mais de 50 suspeitos. O Promotor de Justiça Giovani Ferri, disse que este caso é um problema ambiental, sanitário e de saúde pública.
Envolve um risco a saúde humana e coloca em cheque toda a cadeia produtiva de suinocultura na região Oeste do Estado. Para ele, se não houver uma fiscalização efetiva a tendência é gerar um problema econômico na região e afetar a exportação de suínos.
Ferri informou que nos próximos dias será elaborado um dossiê da investigação que estava em sigilo que será remetido aos órgãos fiscalizadores e, na sequência, será cobrada uma atuação repreensiva. Ferri explica que a princípio, a Promotoria desmatelou a situação prendendo quem recebe o produto.
Agora, o Ministério Público pretende fazer o caminho inverso, ou seja, punir o suinocultor, que está alimentando o comércio irregular. Os produtores envolvidos podem ter o contrato com a integradora cancelada e a licença ambiental cassada. Durante a investigação, alguns suinocultores informaram ao técnico que achavam que o animal era entregue para a produção de ração e não que estava sendo utilizada para o consumo humano.
Os produtores ainda relataram que muitas destas empresas que buscam os animais na propriedade apresentam o documento de licenciamento ambiental emitido pelo IAP e o selo de inspeção federal. O chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, Marcelo Menegassi, avalia que esta situação é preocupante, pois a Secretaria preza pelo abastecimento do alimento a população com qualidade.
A SEAB deve ser comunicada sobre a morte de qualquer animal na propriedade, pois a equipe deve investigar o motivo da mesma. A SEAB nunca recomendou ou aceitou a retirada dos animais mortos na propriedade, nem para o uso de compostagem.
(Rádio Educadora/Com Inf. Casa de Notícias)
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