Paraguai se levanta contra cassação do presidente Lugo

Data: 23/06/2012

Embora o advogado de defesa do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, tenha qualificado de “ilegal” o processo instaurado, na véspera, pela Câmara de deputados, o Senado aprovou, por 39 votos a quatro, o pedido de impeachment contra o mandatário. Milhares de paraguaios resistem ao que consideram um golpe de Estado.

– Trata-se de uma palhaçada – protestou o senador Carlos Filizzolla, um dos votos contra a cassação de Lugo.

Sentença anunciada

“Caso se reúna o número de votos requeridos pela Constituição Nacional para tal efeito, o acusado será declarado culpado e afastado de seu cargo. Em caso de ele ter cometido delitos, as acusações serão repassadas à Justiça comum. Caso contrário, o caso será arquivado”.

Para outro dos defensores de Lugo Emilio Camacho, a parte do texto do documento – assinado pelo presidente da Casa, Jorge Oviedo Matto – é uma prova de que a sentença que condena o presidente já estava decidida antes mesmo do julgamento começar. A parte controversa seria a que afirma: “o acusado será declarado culpado e afastado do cargo”.

Para um dos defensores de Lugo, Emilio Camacho, a parte do texto do documento – assinado pelo presidente da Casa, Jorge Oviedo Matto – é uma prova de que a sentença que condena o presidente já estava decidida antes mesmo do julgamento começar. A parte controversa seria a que afirma: “o acusado será declarado culpado e afastado do cargo”.

Ruptura
Lugo

Manifestantes protestam contra a deposição do presidente Lugo

Na opinião da maioria dos chanceleres latino-americanos que acompanharam o julgamento político do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, a sentença que cassou o mandato presidencial se transforma uma “ameaça de ruptura da ordem democrática” no país, segundo nota divulgada minutos após a decisão no Senado. Segundo os chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), o julgamento do impeachment do socialista Lugo, aberto na véspera de maneira inesperada e rápida pelo Congresso, “não respeita o devido processo legal”.

Os ministros de Relações Exteriores afirmaram, ainda, que vão avaliar “em que medida será possível continuar a cooperação no contexto da integração sul-americana”.

Repressão

Policiais paraguaios usaram balas de borracha, jatos d´água e gás lacrimogêneo contra manifestantes favoráveis ao presidente destituído do Paraguai Fernando Lugo. Os manifestantes haviam montado barricadas em frente ao Congresso e arremessaram objetos, enfurecidos com a velocidade do julgamento político com a aprovação do impeachment contra Lugo.

Espera-se que o Congresso convoque o atual vice-presidente, o liberal Federico Franco, para prestar juramento como novo chefe de Estado.

Correio do Brasil/com agências internacionais - de Assunção



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