Ãndios fecham Ponte Airton Senna em Guaíra nesta segunda-feira

Data: 06/08/2012

Cerca de três mil índios vindos de toda a região se encontram na Ponte Ayrton Senna, em Guaíra, desde as 08 horas de hoje (06). Segundo o cacique Marciliano Lopes Cardoso, da aldeia guarani Tekohá Araguaju, de Terra Roxa, a manifestação é pacífica e tem o objetivo de chamar a atenção das autoridades para reivindicações das dez aldeias indígenas existentes em Terra Roxa e Guaíra.

O cacique contou à reportagem do Jornal O Presente que há cerca de três anos os 163 índios que vivem em três aldeias de Terra Roxa estão aguardando que o governo estadual cumpra a promessa de construir uma escola para atender as crianças daquelas comunidades. Da mesma forma, eles aguardam a ampliação de uma escola que atende as sete aldeias de Guaíra. Porém, até agora, segundo o cacique, nada foi cumprido.

"Passaram três anos e ainda não construíram. Agora a comunidade resolveu bloquear a estrada para que façam esse colégio. Também sofremos muito com moradia. Precisamos que o governo ajude", pede o cacique.

Sobre a manifestação, Marciliano relata que será um ato pacífico. Inclusive, as autoridades policiais e políticas da região já foram informadas sobre a mobilização. "Não queremos levar perigo. Queremos somente uma solução", esclarece. Ao mesmo tempo, o líder indígena aponta que, caso as autoridades compareçam ao local e assumam um compromisso de atender as reivindicações, a ponte não será fechada. Caso contrário, os índios prometem interditar a ponte por tempo indeterminado.

Governo

O assessor especial de Assuntos Fundiários do Paraná, Hamilton Serighelli, afirma que nos últimos dois dias vem mantendo um diálogo com as lideranças indígenas. "Nós oficializamos um compromisso, que antes era verbal, de construir escolas em Terra Roxa, Guaíra e Santa Helena. São escolas com estrutura provisória para poder atender as crianças", afirma o assessor.

Ele justifica que não foi possível implantar antes as escolas porque as terras onde estão instaladas as aldeias são áreas litigiosas, e que por isso precisam de autorização judicial para que se construa nelas. Conforme Serighelli, "nas áreas regularmente demarcadas o governo tem feito. Nas áreas litigiosas tem que aguardar decisão judicial. Como agora tem, vamos fazer as três escolas sem problema nenhum".

O assessor comenta ainda a respeito de outra reivindicação das comunidades, que é melhor atendimento de saúde. Ele ressalta que o governo estadual tinha a intenção de assumir essa função. Porém, existe a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, e não foi possível avançar nesse item. Contudo, Serighelli garante que o Governo do Paraná irá acompanhar as reivindicações dos indígenas junto ao governo federal.

O assessor de Assuntos Fundiários confirmou que estará presente na manifestação em Guaíra para negociar com os líderes indígenas.

Fonte: O Presente


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